A marca "Crakes" e o Rio-Nal - o maior clássico do Amazonas

Caríssimos colecionadores, apresento-lhes outra marca de jogo de botão que tem forte tradição na história do futebol de mesa: a Crakes. Esta empresa tem sede na cidade de Campinas (SP), com o nome de Jucrake, marca criada em 1989 e se destaca na produção de muitos times e seleções. Não confundir com os antigos CRAK´S, que nasceram nos anos 70, e faziam times com escudos e faixas semelhantes aos Brianezi. Na década de 90 tive a oportunidade de encomendar diretamente da fábrica, via uma loja de esportes (extinta) que se localizava na Rua Augusta - paraíso de lojas onde se encontravam jogos de botões oficiais -, vários times do interior de São Paulo e alguns campeões de estados que fugiam do eixo Rio-São Paulo.
E é justamente que mostro o Atlético Rio Negro e o Nacional Futebol Clube, times feitos por essa empresa e produzidos no final da década de 80 e início da de 90. O "Rio-Nal" é o maior clássico do futebol amazonense. Ambos os times foram fundados em 1913 e  o clássico é tido como um dos mais antigos do Brasil. Teve sua fase mais ferrenha nos anos 70-80. É desconhecido o número exato de vezes em que os dois clubes se enfrentaram oficialmente, já que os dados disponíveis são jogos disputados após 1964, ano em que o futebol do Amazonas se tornou profissional. Em 135 jogos, o Nacional venceu 54 vezes. O Rio Negro obteve 35 vitórias. E ocorreram 46 empates. O maior público foi registrado em 1986, quando 41.661 pessoas assistiram a partida no Vivaldão.
Este abaixo é o Nacional de 1972, com Édson Borracha, Antonio Piola, Fausto, Valmir, Jurandir e Almir (em pé) e Ismael, Lacy (que depois brilhou no Sudeste), Jorginho, Mário e Reis agachados. Foto enviada por Walter Roberto Peres ao site Terceiro Tempo, de Milton Neves.

 Acima, o Rio Negro, de 1982, da Placar. Time que tinha várias estrelas como o saudoso Berg (que depois brilhou no Botafogo), Tobias (ex-goleiro do Corinthians), Patrulheiro (que jogou no Paysandu) e Darinta (ex-Palmeiras).

 Rio Negro 1961

 Rio Negro 1965

 Rio Negro 1976

Em pé: Helinho, Misael Paulada, Bira, Adilson, Geraldo Galvão e Júlio César

Agachados: Luis Cosme, Cacá, Lívio, Alexandre e Jurandi

 Rio Negro 1973
Foto do jogo Rio Negro 0 x 2 Rodoviária, em 08-09-1973. Em pé: Zé Raimundo, Pedro Hamilton (já falecido), Marinho, Nery, Hélito e Casemiro (já falecido). Agachados: Silvinho, Jorge Cuíca, Bahia, Ferreira e Sarão.

Jogadores do Rio Negro de 1975: Nilson Diabo, Zé Claudio e Jorge Cuica 

 Rio Negro final da déc. de 70/inicio da de 80

 Rio Negro 1982 Em pé: Dalmo, Tobias, Marcão, Darinta, Tonho e Jair. Agachados: Pedrinho, Patrulheiro, Alcino, Berg e Tiquinho.Foto enviada pelo colecionador Gilvannewton, de Recife - PE

 Rio Negro 1990

Nacional 1964

Uma das formações de 1964. Boanerges, Vasconcelos, Jonas, Sula, Jaime Basílio e Wanderlann. Agachados: Pratinha, Fredoca, Pretinho, Dermilson e Pepeta. foto: Baú Velho

 Nacional em 1969, no Maracanã

Nacional 1971

Nacional vencedor do 1º “Pai x Filho”: Tarciso, Procópio, Eraldo, Rolinha, Valdomiro e Téo; Agachados: Olavo, Mário Motorzinho, Wilson Lopes, Márcio Mineirinho e Julião. 

 Este é o Nacional de Manaus durante o Campeonato Brasileiro de 1973, com o craque Toninho Cerezo e treinado por Barbatana.

Em pé, da esquerda para a direita, estão Procópio, Flavio (irmão de Romeu Cambalhota),
Souza, Tião, Toninho Cerezo e Pompeu. Agachados: Guerino Neto, Serginho, China,
Ângelo (que teve a perna quebrada por Chicão em um jogo entre São Paulo e Atlético-MG) e Reis.

 Nacional 1973

Naça 1973 com Toninho Cerezo

 Nacional 1984 com Dadá Maravilha: Félix, China, Marinho Macapá, Murica, Marcão, Reginaldo e Antônio Carlos. Agachados: Bendelak, Carlos Alberto Garcia, Dario Maravilha, Hidalgo e Edu.

Naça 1985

 O elenco de 2011

Para completar, segue os dois times produzidos pela "Crakes". Espaço aberto para os leitores que queiram contar sobre seus times históricos da marca "Crakes".