Seja bem-vindo ao blog "BOTÕES PARA SEMPRE", um espaço voltado para os praticantes do Futebol de Mesa que, assim como eu, coleciona antigas marcas de botões como Brianezi, CRAK´S, Crakes (Jucrake), Ki-Gol, Estrela, Curinga, Champion, Bolagol, Gulliver, Sportec, Canindé, Bola no Gool, Sonaplast, Jofer, Onze de Ouro, Ídolos do Futebol, SportBol etc. Compro ou aceito doações de botões ao acervo. Não faço avaliações de itens e nem publico anúncios de vendas.
Hoje procurando por botões Brianezi na internet, cheguei ao seu blog Trabalhei na Brianezi em 1977. Trabalhava na fábrica de botões na Av. Álvaro Ramos, no Belenzinho. Trabalhei em quase todas as etapas da fabricação, desde o corte dos botões nas folhas de celulóide, até a embalagem final. Depois do corte em forma circular, as pequenas peças eram esquentadas numa chapa de ferro e depois prensadas para se tornarem botões. Em seguida eram colocados os distintivos e número e em alguns modelos, aquelas faixas, os adesivos precisam ser molhados para serem fixados. Depois de secos, os distintivos e números eram esmaltados com base para não soltarem e nem entrar tinta entre o adesivo e o botão. Em seguida vinha a pintura, tudo manual, um por um, uma verdadeira obra artesanal. Após a tinta secar, os botões tinham a base lixada para ficarem retos. E pra finalizar eram lavados, secos e limpos para serem embalados. Só não trabalhei na colocação dos distintivos e números nos botões, pois exigia precisão e prática. Éramos todos garotos, eu era o mais novo, tinha então 13 anos e os mais velhos estavam na faixa dos 17. Meu sonho de consumo era ter um time de cada daqueles botões, mas com o salário que eu ganhava, não me dava o luxo de comprar ao menos um time. Tempos difíceis mais saudosos. Quando sai da Brianezi, ganhei um time, o do antigo SAAD, daqueles botões grandes, pintados de azul, com detalhe circular branco e sombra nos números. Já não o tenho mais, dei pro meu filho quando ele tinha uns 10 anos, mas não sei se ele ainda o tem. Hoje moro em Fortaleza, mas quando lembro daquela fábrica cheia de botões, confesso que sinto um pouco de saudade. Grande abraço e belo blog.
Obrigado pelo registro histórico, tenho também saudades da Brianezi, um dos meus maiores sonhos é ter uma numerosa coleção destes botões. Abraços, Ricardo
Hoje procurando por botões Brianezi na internet, cheguei ao seu blog Trabalhei na Brianezi em 1977. Trabalhava na fábrica de botões na Av. Álvaro Ramos, no Belenzinho. Trabalhei em quase todas as etapas da fabricação, desde o corte dos botões nas folhas de celulóide, até a embalagem final. Depois do corte em forma circular, as pequenas peças eram esquentadas numa chapa de ferro e depois prensadas para se tornarem botões. Em seguida eram colocados os distintivos e número e em alguns modelos, aquelas faixas, os adesivos precisam ser molhados para serem fixados. Depois de secos, os distintivos e números eram esmaltados com base para não soltarem e nem entrar tinta entre o adesivo e o botão. Em seguida vinha a pintura, tudo manual, um por um, uma verdadeira obra artesanal. Após a tinta secar, os botões tinham a base lixada para ficarem retos. E pra finalizar eram lavados, secos e limpos para serem embalados. Só não trabalhei na colocação dos distintivos e números nos botões, pois exigia precisão e prática. Éramos todos garotos, eu era o mais novo, tinha então 13 anos e os mais velhos estavam na faixa dos 17. Meu sonho de consumo era ter um time de cada daqueles botões, mas com o salário que eu ganhava, não me dava o luxo de comprar ao menos um time. Tempos difíceis mais saudosos. Quando sai da Brianezi, ganhei um time, o do antigo SAAD, daqueles botões grandes, pintados de azul, com detalhe circular branco e sombra nos números. Já não o tenho mais, dei pro meu filho quando ele tinha uns 10 anos, mas não sei se ele ainda o tem. Hoje moro em Fortaleza, mas quando lembro daquela fábrica cheia de botões, confesso que sinto um pouco de saudade. Grande abraço e belo blog.
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