Botões para Sempre traz uma brilhante reportagem, do site Trivela, de um dos times mais emblemáticos do Leste Europeu: o saudoso Dukla Praga. Como grande fã do futebol do Leste que sou, eis uma aula de história e de futebol!
[Esquadrões da Cortina de Ferro] Dukla Praga, o supercampeão mais odiado da história
Por Leandro Stein - Site Trivela
Com o gênio Masopust e seu esquadrão de ouro
Oito vezes campeão da liga
tchecoslovaca e quatro da copa. Semifinalista da Copa dos Campeões. Vice da
Copa Mitropa. Dono do título que era considerado o Campeonato Mundial de Clubes
– e conquistado dentro dos Estados Unidos, território hostil aos comunistas.
Base da seleção da Tchecoslováquia em três Copas do Mundo, incluindo no
vice-campeonato em 1962. Dono do melhor jogador da Europa em 1962.
O currículo do Dukla Praga em
seus primeiros 20 anos de história merece muito respeito. E, mesmo assim, o
clube era odiado pela população de seu país. A trajetória dos aurirrubros
é complexa. Nasceu do seio do exército, sem relação com torcida alguma. E foi roubando
jogadores de outros times, o que alimentou o desprezo dos adversários durante
décadas. Seus craques só eram aliviados quando vestiam a camisa da seleção, e
ainda com certa desconfiança. Mas, se o reconhecimento da maioria dos
tchecoslovacos as suas glórias são mínimas, não dá para negar a importância do
Dukla. Um dos melhores times do mundo na década de 1960 e do Leste Europeu em
todos os tempos.
Da libertação nacional ao ódio
dos adversários
A história do Dukla Praga não
começa em um estádio de futebol, mas no campo de batalha. A Tchecoslováquia
esteve no centro da Segunda Guerra Mundial. Dominada pelos nazistas, só começou
a recuperar a liberdade a partir de 1944. Em agosto daquele ano, uma das chaves
para o triunfo do povo tchecoslovaco foi o enfrentamento na cidade de Dukla, na
fronteira com a Polônia. Apoiado pelo exército soviético, o Slovenské Naroden
se levantou contra os invasores alemães. A batalha deixou 70 mil mortos, mas
abriu caminho para o fim da ocupação do país. Em 1946, com a Tchecoslováquia já
liberta, o exército local formou o Army XI. O time, que disputou apenas um
torneio entre soldados aliados, foi o precursor de um dos maiores campeões
nacionais.
O comunismo tomou o poder em
definitivo na Tchecoslováquia a partir de fevereiro de 1948. E o futebol local
atravessou o mesmo processo aplicado em outros países da Cortina de Ferro. Os
principais clubes foram apossados pelos órgãos estatais, a fim de criar uma
ligação entre o regime e uma das grandes paixões nacionais. O exército, porém,
preferiu não adotar nenhum time. Reavivou aquela antiga equipe que entrou em
campo em 1946, agora com o objetivo de contar com os melhores jogadores do país
e ter projeção internacional. Naquele mesmo mês de fevereiro, era fundado o ATK
Praga – o primeiro nome do clube, cuja sigla significava ‘Clube de Educação
Física do Exército’.
O ATK iniciou sua trajetória
detestado por boa parte dos torcedores. Já em 1948, o Campeonato Tchecoslovaco
foi adaptado para o calendário solar, seguindo as diretrizes soviéticas. E o
clube do exército ganhou a vaga no certame com uma mísera vitória, superando o
MZK Pardubice, que realmente havia vencido a divisão de acesso. Apesar dos
privilégios, os primeiros anos na elite foram modestos. O ATK era um clube de
meio de tabela, que passou suas cinco primeiras temporadas entre o quarto e o
oitavo lugar na liga.
O problema do ATK não era
especificamente falta de elenco. Pelo contrário. Por ser o time do exército, o
clube lançou uma tática nenhum pouco limpa para contar com os principais
craques tchecoslovacos. Quem estava na idade do serviço militar obrigatório era
convocado a se juntar ao time, assim como quem também já tinha servido o
exército. Mas o que era para ser uma garantia de qualidade foi um problema
nesses primeiros anos. A falta de organização chegou a deixar o elenco com 64
jogadores. Muitos deles não estavam ali por vontade própria e não se empenhavam
tanto em campo. Além disso, o elenco era pouco estável. Metade da tropa era
liberada anualmente e causava uma rotação alta no time.
Enfim, o esquadrão começa a ser
formado
Só a partir de 1951 que o ATK
passou a ter sua casa colocada em ordem. Naquele ano, assumiu o comando da
equipe Karel Kolsky, ex-jogador do Sparta Praga e da seleção tchecoslovaca. O
técnico fez aquilo que parecia óbvio, mas não tão claro para os militares: a
equipe precisava de estabilidade. Os jogadores permanecer no grupo, não ficar à
mercê do serviço militar. E assim o timaço do ATK começou a ser montado. Vários
nomes importantes chegaram ao clube, como Ladislav Novák, Jaroslav Borovicka,
Frantisek Safránek, Svatopluk Pluskal e Josef Masopust. Todos jovens, que
serviriam como base para os aurirrubros por duas décadas.
A transferência de Masopust é a
mais notável. Não apenas por se tratar do craque do time, mas também pela
controvérsia que gerou. Mesmo tão novo, o meio-campista era visto como um dos
grandes talentos da Tchecoslováquia. Pepik tinha ótima visão de jogo, precisão
nos passes, voracidade para tomar conta da meia-cancha. Por isso mesmo, era um
dos destaques do Teplice, equipe que passara pelo controle de várias indústrias
estatais. O problema é que o ATK queria Masopust. E ninguém poderia fazer nada
contra o artifício do exército. O prodígio foi convocado para o serviço militar
aos 21 anos e se juntou à equipe de Kolsky. Masopust passou a ser repudiado por
torcedores de vários clubes, não só do Teplice. Algo que só mudaria com seus
serviços prestados à seleção.
Foram precisos apenas meses para
que o ATK encontrasse o caminho das glórias a partir de então. Kolsky passou a
aplicar um regime de treinos intensos, que antes eram impossíveis com as
mudanças no elenco. O clube não foi bem no Campeonato Tchecoslovaco, terminando
na oitava colocação. Mas foi na Copa da Tchecoslováquia que os aurirrubros
conquistaram o seu primeiro título, derrotando o Sokol Hradec Králové na
decisão. Daquele momento em diante, levantar taças se tornaria um hábito para o
time do exército.
O nascimento do poderoso Dukla
Praga
A primeira mudança de nome do ATK
aconteceu em 1953. Parte de uma série de novas políticas implementadas pelo
governo comunista, o clube militar seria chamado de UDA, a Casa Central do
Exército. Outra novidade também estava nas cores. Os primeiros uniformes, com
camisas verdes e calções pretos, seriam trocados pelo amarelo e pelo vermelho
escuro, que tornariam o Dukla célebre com o passar dos anos. E as mudanças
deram certo. O UDA Praga conquistou o inédito título da liga, em uma edição
mais curta. Foram dez vitórias e apenas uma derrota em 13 rodadas, superando o
Spartak Praga por três pontos.
Enquanto isso, a transferência de
jogadores ao UDA continuava causando polêmica. Às vésperas da Copa de 1954, o
clube foi usado para “entrosar” a defesa da Tchecoslováquia, reforçado por três
jogadores do Dynamo de Praga – o atual Slavia Praga. Apesar do benefício, os
aurirrubros não conseguiram voltar ao topo da tabela nas duas temporadas
seguintes e tiveram que engolir o vice-campeonato na Copa Mitropa de 1955,
derrotados na final pelo Vörös Lobogó, potência da Hungria. Já a seleção também
não teve muita sorte no Mundial da Suíça, eliminada após as derrotas para
Uruguai e Áustria, que seriam semifinalistas do torneio.
Já em 1956, a mudança definitiva.
Em homenagem à batalha decisiva de 1944, o clube passa a se chamar Dukla Praga.
Ali começa também o período mais consistente dos aurirrubros. Embora alguns
veteranos do elenco tenham saído naquele ano, os jovens trazidos por Karel
Kolsky chegavam ao ápice da forma – não à toa, sete jogadores, cinco deles com 27
anos, foram convocados pelo próprio Kolsky para a Copa de 1958. O Dukla ainda
foi bicampeão tchecoslovaco em 1956 (quando chegou a enfiar 9 a 0 no terceiro colocado
Spartak Praga) e 1957/58. Um time marcado principalmente pelo equilíbrio entre
ataque e defesa.
Ao mesmo tempo, o Dukla também
começava a ganhar relevância internacional. Os aurirrubros disputaram duas
edições seguidas da Copa dos Campeões, embora seus resultados não tenham sido
tão bons. Em 1957/58, foram eliminados nas oitavas de final para os ‘Busby
Babes’ do Manchester United. Depois de perderem por 3 a 0 em Old Trafford, a
vitória por 1 a
0 em Praga foi inútil para os tchecoslovacos, que viram a classificação dos Red
Devils – meses antes do famoso desastre aéreo de Munique, que vitimou oito
jogadores da equipe. Já no ano seguinte, os algozes foram os austríacos do
Wiener Sport-Club, também nas oitavas.
Pelé e Masopust
E, tanto quanto na Europa, os
tchecoslovacos também fizeram sua fama entre os brasileiros. Primeiro
derrotaram por 1 a
0 o Botafogo de Garrincha e Nilton Santos na semifinal do Torneio da Antuérpia
de 1956, do qual se sagrariam campeões. Já em 1959, o Santos de Pelé foi
colocado na roda em amistoso disputado no México. Vitória por 4 a 3 dos europeus, que
impressionaram pela ótima capacidade nos dribles, especialmente Masopust. Uma
prévia do que os brasileiros encontrariam tempos depois, na Copa do Mundo de
1962.
O tetracampeonato nacional e a
glória dos comunistas nos EUA
Se a década de 1950 já tinha
terminado gloriosa para o Dukla Praga, os anos 1960 foram ainda mais pródigos.
O clube trocou de técnico em 1958/59. O vice-campeonato tchecoslovaco forçou a
saída de Karel Kolsky, substituído por Jaroslav Vejvoda. E, depois do terceiro
lugar em 1959/60, o treinador iniciou a melhor sequência dos aurirrubros na
história da liga nacional. Foram quatro títulos entre 1961 e 1964, sempre com o
melhor ataque da competição e uma das duas defesas menos vazadas. Os
adversários não eram páreos para uma equipe que se via cada vez mais forte com
o passar dos anos. Naquela primeira metade de década, chegaram ótimos jogadores
como Jozef Adamec, Ján Geleta, Josef Jelínek e Ivo Viktor, considerado o melhor
goleiro tcheco da história. Viktor desembarcou no clube em 1964, convocado para
o serviço militar após se destacar em clubes do interior.
Durante a sequência de títulos,
faltou um pouco mais de sorte ao Dukla em suas campanhas na Copa dos Campeões.
O time caiu três vezes consecutivas nas quartas de final, para Tottenham,
Benfica e Borussia Dortmund. E foi justamente contra os encarnados, então
bicampeões continentais, que os tchecoslovacos fizeram a eliminatória mais
parelha, em 1962/63. Derrotados por 2
a 1 no Estádio da Luz, com dois gols de Coluna, não
passaram do 0 a
0 no reencontro em Praga. Por fim, a sequência de quatro participações na
Champions foi encerrada com uma queda nas oitavas, superados pelo Real Madrid.
O Dukla Praga só alcançou o
sonhado título internacional saindo da Europa. Durante a década de 1960, os
Estados Unidos organizaram a International Soccer League. A competição foi a
primeira tentativa concreta de introduzir o futebol entre o público americano,
levando para o país clubes da Europa e da América do Sul durante a
intertemporada dos times locais. E a liga, chancelada pela Fifa, chegou a
ganhar a pecha de ‘Campeonato Mundial de Clubes’ para alguns. Uma honraria que
o Dukla adicionou ao currículo na segunda edição do certame, em 1961. Os
tchecoslovacos não participaram do primeiro turno, vencido pelo Everton. Já na
segunda metade da liga, sobraram: foram seis vitórias e um empate em sete
rodadas, com 36 gols marcados e apenas seis sofridos. Entre os adversários
derrotados, alguns clubes de respeito, como o Monaco, o Espanyol, o Estrela
Vermelha e o Rapid Viena. Para ficar com a taça, contudo, os aurirrubros
precisavam derrotar os ingleses.
E foi uma surra sem tamanho em
Nova York. O Dukla Praga venceu o primeiro encontro por 7 a 2, com direito a pênalti
defendido pelo goleiro Pavel Kouba. Goleada humilhante sobre um time que
frequentava as primeiras posições do Campeonato Inglês. Ainda haveria uma
partida de volta, na qual os tchecoslovacos foram um pouco mais piedosos,
vencendo por 2 a
0. A taça
era levantada por Masopust e os jogadores da equipe passaram a ser colocados
entre os melhores do mundo, em especial o artilheiro Rudolf Kucera. A equipe
que representava o orgulho do regime comunista tchecoslovaco triunfava nos
Estados Unidos, a pátria defensora ferrenha do comunismo, em plenos tempos de
Guerra Fria. E o Dukla sairia vitorioso dos EUA outras vezes em 1962, 1963 e
1964, quando voltou para a disputa da American Challenge Cup (uma espécie de
Supercopa) e bateu América-RJ, West Ham e Zaglebie Sosnowiec.
A Bola de Ouro e o auge da
seleção
A fase esplendorosa do Dukla
Praga refletiu diretamente na seleção da Tchecoslováquia. A equipe nacional
aproveitou a base da equipe tetracampeã da liga para montar seu elenco na Copa
do Mundo de 1962. Eram sete jogadores aurirrubros, incluindo o capitão Ladislav
Novák e o craque Josef Masopust. Depois de superar a Escócia nas Eliminatórias,
a seleção deu azar no sorteio dos grupos: caiu ao lado dos favoritos Brasil e
Espanha, além do México. Ainda assim, o time venceu os espanhóis e passou na
segunda colocação da chave. Depois, passou por Hungria e Iugoslávia, até a
final contra os brasileiros. Masopust abriu o placar, mas os tchecoslovacos não
seguraram Garrincha e Amarildo, derrotados por 3 a 1. Quatro titulares naquela
final eram do Dukla.
A campanha não rendeu a Taça
Jules Rimet, mas pelo menos outro troféu dourado foi parar na Tchecoslováquia
em 1962. Por suas atuações pelo Dukla e pela seleção, Masopust foi eleito o
melhor jogador da Europa. Era o primeiro jogador de um país da Cortina de Ferro
a receber a Bola de Ouro. “Primeiramente, eu devo aquele prêmio ao sucesso dos
meus companheiros no clube e na seleção. O impacto do Dukla e da
Tchecoslováquia naquele me garantiram a escolha”, afirmou, tempos depois.
O meio-campista recebeu 65 votos,
12 a mais
que Eusébio, deixando para trás também outros mitos como Gianni Rivera, Denis
Law, Omar Sívori, Raymond Kopa e Luis Suárez. “Não importava quem era o
adversário, Masopust sempre destacou. Ele nunca deu um chutão na bola, sempre
jogava com passes curtos e tabelas até que os espaços se abrissem. Então, ele
iria destruir. Passava um, dois, três adversários, um depois do outro, como se
fossem cones nos treinos. Era um jogador incrível”, definiu Svatopluk Pluskal,
seu ex-companheiro na meio-cancha do Dukla e da seleção por 14 anos.
O último canto do cisne
Se o auge do Dukla Praga foi
construído gradualmente, sua queda foi repentina. A temporada de 1964/65 foi
trágica e os aurirrubros não passaram nem perto do pentacampeonato
tchecoslovaco. O clube sofreu com as lesões e com a perda de vários jogadores
importantes, como Borovicka, Pavlis, Sura, Safránek e Urban. Pior, a geração
liderada por Masopust e Novák já chegava aos seus 34 anos. O elenco contou com
alguns bons valores na reposição, mas foi um fiasco na liga, acabando na
modestíssima oitava colocação e tendo que se satisfazer apenas com o título da
copa. Jaroslav Vejvoda acabou demitido e o novo técnico seria Bohumil Musil,
assistente desde a década de 1950.
Os últimos títulos daquele
esquadrão do Dukla Praga aconteceram em 1965/66. O time compensou a decepção do
ano anterior com a dobradinha na copa e na liga. Entretanto, o Campeonato
Tchecoslovaco veio de maneira muito mais sofrida do que antes. Os aurirrubros
terminaram empatados na tabela com Sparta Praga e Slavia Praga, todos com 33 pontos.
A taça só foi garantida pelo ‘goal average’, critério de desempate que
considerava a divisão dos gols marcados pelos gols sofridos. Por fim, aquele
Dukla teve seu suspiro derradeiro de grandiosidade na Copa dos Campeões de
1966/67. Os tchecoslovacos passaram por Esbjerg, Anderlecht e Ajax – já
treinado por Rinus Michels e com o garoto Johan Cruyff em início de carreira.
No entanto, a equipe sucumbiu na semifinal ao Celtic de Jock Stein, que ficaria
com a taça. Depois da derrota por 3
a 1 em Glasgow, o Dukla não foi além do 0 a 0 em Praga.
O elenco perdia suas referencias.
Masopust, Novák, Pluskal e Jelinek, quatro peças fundamentais para os longos
anos de sucesso, deixaram ao aurirrubros entre 1966 e 1968. Para piorar, o
Dukla não tinha nem mesmo uma torcida na qual se agarrar. Apesar do futebol
vistoso e dos títulos, o clube sempre foi visto como privilegiado pelo poder
central, capaz de conseguir o acesso sem méritos e roubar jogadores de outras
equipes. “As pessoas nunca gostaram do Dukla Praga. É só olhar para o público
de seus jogos, eram baixos em relação aos outros times mesmo quando eram
campeões. Por exemplo, em 1965/66, eles tiveram 9 mil espectadores por partida,
menos que os 24 mil de Slavia e Sparta, assim como os 13 mil de média do
campeonato”, explica Radovan Jelínek, escritor tcheco especialista em futebol.
A geração seguinte tivesse as
suas qualidades, mas não era boa o suficiente para competir com Spartak Trnava
e Slovan Bratislava, os dois clubes hegemônicos naquela época. Foram 11 anos com
um mísero título da Copa da Tchecoslováquia, até que o Campeonato Tchecoslovaco
fosse reconquistado em 1977, em campanha liderada pelo veteraníssimo Ivo Viktor
e pelo artilheiro Zdenek Nehoda. Nem de longe lembrava os tempos áureos de
outras décadas.
O que aconteceu depois?
Além do título de 1977, o Dukla
reconquistaria o Campeonato Tchecoslovaco em 1979 e 1982, enquanto faturaria a
Copa em 1981, 1983, 1985 e 1990. Porém, o fim do regime comunista e do apoio do
exército foram os empurrões finais para a derrocada. Sem torcida e sem grandes
campanhas, o clube não conseguiu se sustentar e, além de rebaixado para a
segunda divisão, declarou falência. Dos aurirrubros, ainda surgiu o FK Pribram,
que carrega a história do Dukla. O time a parte inferior da tabela e, nesta
temporada, é o 14º colocado de 16 times.
Por Moisés Correia
Surpreso com o passeio dos tchecoslovacos em cima do Botafogo e do Santos quando estavam no auge com Garrincha, Pelé e Nilton Santos. O Leste Europeu é repleto de histórias de heroísmo - primeiro na luta contra os nazistas e, depois, na resistência aos comunistas que os reprimiram por décadas. Essa gente, com toda razão, não quer mais ouvir falar em socialismo ou Marx. Da República Tcheca, em particular, aprecio suas cervejas, entre as quais estão as melhores pilsen do mundo.
ResponderExcluirPasseio seria se fosse goleadas, que não foi o caso, Eles Fizeram Ótimas Apresentações.
ExcluirRealmente o Dukla era sensacional! Desconheço completamente se a Brianezi fazia este time, na época antiga ou no final da produção, desconheço totalmente! É um sonho tê-lo na coleção! obrigado, Marco, abs Ricardo
ResponderExcluirComo Assim O Santos FC Foi Posto Na Roda ?
ResponderExcluirJogaço que terminou 4 A 3.