terça-feira, 25 de agosto de 2015

1977: Os primeiros botões que apareciam em casa

Corria o ano de 1977...Meu irmão me conta que apareciam em casa os primeiros botões, já que tínhamos adquirido uma mesa 'Estrelão', da famosa fábrica de brinquedos Estrela. A primeira coleção de botões foi motivada pela grande decisão histórica do Morumbi, no Paulistão de 1977, envolvendo as equipes do Corinthians e Ponte Preta. Assim meu pai presenteou meu irmão com os dois times que fizeram aquela grande finalíssima. Os botões eram da Gulliver Cristal, intitulada 'Grandes times do futebol brasileiro', com rosto de jogador, que vinham em caixinhas amarelas, encontradas sobretudo nos grandes magazines da época, como Eldorado, Jumbo Eletro, Mappin, Lojas Americanas etc. Era muito pequeno, comecei a praticar o esporte, ou melhor, a 'brincadeira' (na infância tínhamos a intenção de somente brincar) dois anos depois, por volta de cinco anos, mas com a mesma coleção da Gulliver ''carinhas". Meu saudoso avô paterno foi um dos grandes precursores de toda esta história viva, que mantenho até hoje, pois ele comprava para mim em uma banca de jornais ainda existente, por sinal, pacotinhos da Gulliver contendo três carinhas e ia aumentando minha coleção. O jogador Luizinho do Internacional-RS, era o meu melhor botão, o 'Rei' das 'carinhas'. Botões para Sempre apresenta abaixo uma foto espetacular, uma visão aérea de uma das partidas daquela decisão e justamente a peleja que atraiu o maior público verificado no Morumbi: mais de 146.000 pessoas.
Acervo de Ricardo Bucci - Revista Manchete 1977
Luizinho do Inter-RS, ainda presente em minha coleção. O 'Rei' das carinhas.
Alguns dos craques da coleção da Gulliver. Aqui vemos os melhores do futebol brasileiro em 1978
Revista Manchete Esportiva
Crédito das fotos: Gazeta Press e Manchete
Tinha apenas três anos na época, mas já observava meu irmão mais velho na mesa. Dei minhas primeiras 'palhetadas' só depois de dois anos mais tarde, em 1979. Porém, os primeiros botões que surgiram em minha casa foram comprados pelo meu pai em 1977, no auge do Paulistão, envolvendo as duas melhores equipes daquele ano: Corinthians e Ponte Preta. Na foto meu irmão (maior) e eu (o caçulinha), no volante do antigo Chevette Marrom de meu pai, comprado em 1977.
Meu pai assistiu ao vivo a segunda decisão do recorde de público
 A caixa típica dos botões acrílicos da Gulliver de 1977 e 1978

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