Exatamente isto. O "Super Campeonato Nacional de Futebol de Botão - Carinhas" dará seu pontapé inicial. Botões para Sempre revive os velhos e antigos campeonatos profissionais da CBD, dos anos 70, onde tínhamos uma verdadeira constelação de clubes de Norte a Sul do país. Farei um super campeonato com 64 clubes brasileiros, só com 'carinhas.' Quem não se lembra da frase: 'Onde a Arena vai mal, um time no Nacional'. Conversei em uma ocasião com o saudoso amigo Alessandro di Caprio, do blog Tribuna do Botão, sobre os campeonatos brasileiros que assistíamos quando criança pela TV. Recordo-me de jogos inesquecíveis como Flamengo e Botafogo da Paraíba, no Maracanã, onde o time de João Pessoa ganhou do que seria depois, o campeão do mundo da época, ou um Internacional e Itabaiana, em pleno Beira-Rio, vencido pelo querido 'Tremendão da Serra'. Decidi juntar as equipes de carinhas da Gulliver, reunindo as duas divisões, ou seja, 32 clubes da Série A e 32 clubes da Série B. Se der tempo, em dezembro, poderei até fazer uma Série B, com 16 times. Mais ainda não está definido. Certo é que hoje darei a largada do I Super Campeonato Nacional, com apenas times com arte retrô de 'carinhas' de jogadores, adesivadas nos Gullivers antigos. Apenas o Rio Negro AM está adesivado em botões Bolagol, por causa que nos anos 80 este time era excelente. A Grande Série da Gulliver de 1977, com times originais, que possuo em minha coleção, se misturará com muitos clubes feitos especialmente para mim pelo Alessandro. Todas as equipes saudosas, dos anos 50 a 1990. O mais antigo time é o Renner, de 1954, arte do álbum 'Ídolos do Futebol'. O blog publica as respectivas chaves de um longo campeonato, sem dúvida nenhuma.
Figurinhas do Campeonato Nacional de 1976-77 editado pela Saravan
Grupo A: Paysandu (PA), CEUB (DF), Piauí (PI), Catuense (BA)
Grupo B: São Paulo (SP), Santa Cruz (PE), CSA (AL), Rio Branco (ES)
Grupo C: Londrina (PR), Botafogo (PB), Caxias (RS), Fortaleza (CE)
Grupo D: Palmeiras (SP), CRB (AL), Goytacaz (RJ), Caldense (MG)
Grupo E: Internacional (RS), Fast (AM), Nacional (AM), Coritiba (PR)
Grupo F: Joinville (SC), Goiânia (GO), São José (SP), Calouros do Ar (CE)
Grupo G: Taubaté (SP), Vitória (BA), Ceará (CE), Atlético (PR)
Grupo H: Grêmio (RS), Atlético (GO), Flamengo (PI), Bangu (RJ)
Grupo I: Campinense (PB), Bahia (BA), Portuguesa (SP), Náutico (PE)
Grupo J: ABC (RN), Guarani (SP), Remo (PA), Ponte Preta (SP)
Grupo L: Atlético (MG), Santos (SP), Figueirense (SC), Botafogo (SP)
Grupo M: Fluminense (RJ), Avaí (SC), Rio Negro (AM), Vila Nova (GO)
Grupo N: Flamengo (RJ), Criciúma (SC), Desportiva Ferroviária (ES), Brasília (DF)
Grupo O: Leônico (BA), Mixto (MT), Sampaio Corrêa (MA), Cruzeiro (MG)
Grupo P: Corinthians (SP), Vasco da Gama (RJ), Botafogo (RJ), América (MG)
Grupo Q: Operário de Várzea Grande (MT), Renner (RS), Bragantino (SP), Itabaiana (SE)
A História de 'Onde a Arena vai mal, um time no Nacional!'
Hoje, consolidado como a
principal competição do futebol nacional, o Brasileirão foi criado em 1971 em
meio aos Anos de Ouro da Ditadura Civil-Militar (1964-1985) sob os auspícios do
presidente Médici e do próprio esporte, consagrado não apenas pelo tricampeonato
em 1970, mas pela qualidade apresentada por Pelé, Rivelino, Gérson, Jairzinho e
Tostão nos gramados mexicanos. Oficialmente hoje, os torneios anteriores, como
a Taça Brasil, o Roberto Gomes Pedroza e a Taça de Prata, são considerados
Brasileirões por interesses políticos alheios às questões objetivas. Sem cair
nesta armadilha, onde a Arena vai mal, um time do Nacional – a criação do
Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971 apresenta não apenas um histórico das
relações entre o mais popular esporte do país com o poder constituído, mas como
essa foi vital para a materialização de um antigo desejo de jornalistas,
dirigentes e torcedores - a criação de uma competição efetivamente nacional.
Após a criação, vem a ampliação. Dos 20 clubes originais, o campeonato chega
aos 94 participantes em 1979, em um processo de ampliação incrementado a partir
da chegada do Almirante-dirigente Heleno Nunes ao comando da Confederação
Brasileira de Desportos (CBD) após a saída de João Havelange. Ex-dirigente do
partido governista, a Arena, Nunes era acusado nas ruas de favorecer tal
partido nas escolhas dos novos integrantes do certame, em tempos de necessidade
de legitimação do governo nas urnas. Nas ruas o povo ironizava: "Onde a Arena
vai mal, um time no Nacional"
Os clubes brasileiros de carinhas da Gulliver entrarão em breve no novo estádio de 'Botões para Sempre'
Por incrível que pareça, Guarani e Ponte estão no mesmo grupo (J) de meu super campeonato. No fim dos anos 70 e início dos 80, as duas equipes formavam uma verdadeira seleção imbatível, como nesta foto histórica de Placar, acima.
Postal do Maracanã, anos 70. Jogos brilhantes aconteciam, tanto que depois o 'Canal 100' reproduzia verdadeiras relíquias antigas.
Onde a Arena vai mal, mais um time no nacional.
ResponderExcluirOnde a Arena vai bem, mais um time também...