Alto, magro, elegante e tranqüilo, o uruguaio
Pedro Rocha chegou ao São Paulo em agosto de 1970, comprado do Peñarol, de
Montevidéu, por 880 mil cruzeiros. Àquela altura, já havia jogado as Copas do
Mundo de 1962, 1966 e 1970 pelo Uruguai (jogaria, ainda, a de 1974). Tinha
vencido dois Mundiais Interclubes (1961 e 1966) e três Libertadores (1960, 1961
e 1966), além de sete Campeonatos Uruguaios pelo Peñarol. Era, enfim, um
jogador já consagrado internacionalmente. No São Paulo, sua função bem
diferente da que exercia no ataque do histórico time do Peñarol, campeão de
tudo o que disputou nos anos 60, formado por Abbadie, Cortes, Spencer, ele e
Joya. Como era de se esperar, a experiência deu errado. Não para o time, que em
1971 chegou ao bicampeonato paulista, mas para o craque uruguaio. As coisas só
começaram a melhorar para o lado dele quando Gérson foi vendido ao Fluminense,
em 1972. Mais solto, Pedro Rocha começou a mostra todo o seu grande futebol.
Chegou a ser artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1972, ao lado de Dario (o
Dadá Maravilha), com 17 gols - Rocha é, até hoje, o único estrangeiro que
conseguiu essa façanha. Em 1975, o São Paulo foi novamente campeão paulista,
graças à boa fase do Verdugo (apelido herdado do goleador argentino Eduardo
Hoberg, o primeiro a ser chamado de verdugo, ou carrasco, dos goleiros
adversários). Rocha manteve-se como o principal jogador tricolor até 1977, ano
da chegada do técnico Rubens Minelli. Emprestado ao Coritiba, Pedro Rocha
sagrou-se campeão paranaense de 1978. Antes de encerrar a carreira, passou
ainda pelo Palmeiras e pelo Toros Neza, do México. Tornou-se treinador de
futebol e comandou equipes como Mogi Mirim, Portuguesa e Rio Branco de Americana.
Placar de 72Seja bem-vindo ao blog "BOTÕES PARA SEMPRE", um espaço voltado para os praticantes do Futebol de Mesa que, assim como eu, coleciona antigas marcas de botões como Brianezi, CRAK´S, Crakes (Jucrake), Ki-Gol, Estrela, Curinga, Champion, Bolagol, Gulliver, Sportec, Canindé, Bola no Gool, Sonaplast, Jofer, Onze de Ouro, Ídolos do Futebol, SportBol etc. Compro ou aceito doações de botões ao acervo. Não faço avaliações de itens e nem publico anúncios de vendas.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Memória - Pedro Rocha - 'El Verdugo'
Botões para Sempre, em homenagem ao recente jogo de botão da Estrela, presta um pequeno tributo ao El Verdugo, 'Carrasco', o saudoso uruguaio Pedro Rocha. O craque, um dos maiores ídolos do São Paulo e da seleção do Uruguai, tinha uma loja de esportes na esquina das ruas Joaquim Floriano e João Cachoeira, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. Quando criança meu pai chegou a comprar camisas de futebol em sua loja. Seguramente muitos jogos de botões lotavam as prateleiras da 'Pedro Rocha Sport'. Saudades...
Ricardo, o São Paulo campeão paulista de 1975 era 1 timão. Ganhou o Primeiro Turno com sobra e até o Segundo. Aí os geniais cartolas tiveram a ideia da Fase Final, só por isso a Final com a Portuguesa, campeã efetiva do Segundo.
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