Botões para Sempre traz um dos clubes mais queridos de São Paulo. O Jabaquara, o 'Leão da Caneleira', de Santos, foi um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol. Atualmente se encontra em divisões inferiores do futebol paulista, mas já teve seus momentos de glória disputando por várias décadas a elite do futebol do seu estado.
A Dallas seguiu o mesmo processo dos botões Ki-Gol com relação ao número de peças (12 botões + goleiro) produzidas por time. Bem pensado. BOLA DENTRO E PARABÉNS! Pois o que se quebrou e se perdeu de botão na história deste país é 'brincadeira'. Fora os que as mães jogaram no lixo! Infelizmente. A Brianezi, Crak´s e outras poderiam ter 'imitado' este processo, fazendo mais botões para cada time em seus estojinhos. Aí poderíamos pelo menos sonhar em ter botões mais completos, mesmo se tivessem na mão de 'PICARETAS' E 'PSEUDO-Vendedores', de 'quinquilharias antigas' que adoram e têm prazer de 'meter a faca nos preços', só querem $, não falam nem bom dia, dificilmente respondem e-mails (são muito ocupados), nem falam obrigado da grana que ganham para garantirem 'carrinhos cheios' no supermercado. No meu bolso não sai mais nenhuma moeda de 01 real. O que eu tive de bolso 'assaltado' em comprar botão de 'cambista', meu Deus. E alguns acham que entraram em prejuízo comigo. Quem entrou em desfalque fui eu, tantos times comprados acima de 300 reais! Não custam nem 50,00 reais qualquer exemplar antigo em caixa: Brianezi 'duas faixas', Sportec, Bolagol ou Estrela etc. Quem dá mais, como eu dei, um dia cairá a ficha. Até que enfim acendeu uma luz no fim do túnel e meus olhos abriram para a realidade. Ufa!
As crianças da época não tinham noção na preservação desses objetos. Eu também, confesso, não sabia preservar e guardar certinho nos armários com 05 anos de idade. Hoje, caso se quebrasse um ou dois botões, não teria tanto problema, pois poderíamos achar alguns restantes, logicamente se fosse produzido com 12 peças, como este maravilhoso JABUCA, antigo, dos anos 90, da marca DALLAS.
Jabaquara é uma palavra em tupi-guarani que significa: "o refúgio (ou esconderijo) dos fujões (quilombo)". Em seus registros oficiais, consta a fundação em 15 de novembro de 1914, no bairro do Jabaquara, em Santos, por um grupo de jornaleiros espanhóis. A princípio, o nome escolhido seria o de Afonso XIII ou Nova Cintra, o último alusivo ao local do encontro, quando um antigo escravo sugeriu Espanha (escrevia 'Hespanha', na época). Em uma reunião, ficou definido o nome e o presidente provisório, Luiz Lopes Ramos. O primeiro jogo aconteceu no mesmo dia, um empate por 1 a 1 diante do Clube Afonso XIII.
Com a fundação da Federação Paulista de Futebol, esteve presente o Hespanha nos campeonatos oficiais de São Paulo na divisão principal. No início da década de 1940, em decorrência da Segunda Guerra Mundial, houve a necessidade de mudança do Hespanha, pois levava nome de país, o que não era permitido a partir de um decreto de lei, passando a denominar-se após votação como Jabaquara Atlético Clube em homenagem ao seu bairro de origem, gerando o popularizado apelido de 'Jabuca'.
Revelações:
Saudoso e inesquecível Gilmar dos Santos Neves. Homenagem de 'Botões para Sempre' para a família deste verdadeiro gênio do futebol. O goleiro começou a treinar no clube em 1945,
ainda no terreno da Ponta da Praia, com 15 anos. Em 1950, reserva,
ganhou a chance de substituir o titular Mauro, o 'Fortaleza Voadora'. Em
janeiro de 1951, foi vendido ao Corinthians. Ainda se sagrou bicampeão
mundial com a Seleção Brasileira e com o Santos, para onde se transferiu
em 1961 e ficou até 1969.
Em 1944, o time atingiu o seu auge com o melhor ataque do futebol paulista. Foi no período entre 1940 e 1957 que o clube revelou vários craques, com o técnico Arnaldo de Oliveira, popularmente conhecido como 'Papa'. As maiores estrelas reveladas foram o goleiro GILMAR, com passagem pelo Corinthians e campeão Mundial pelo Santos e Seleção Brasileira de Futebol e Osvaldo Silva, conhecido como BALTAZAR, que era o nome do seu irmão que jogava no Santos. Outros craques formados: MARCOS (revelado para o Corinthians), FEIJÓ, GETÚLIO, RAMIRO e ÁLVARO (para o Peixe); CÉLIO (para o Vasco) e MELÃO (do Santos para o futebol italiano).
Saudoso Baltazar: estreou em maio de 1944 e, em outubro de 1945, foi vendido ao Corinthians, onde ficou conhecido como 'Bailarino' e 'Cabecinha de Ouro'.
19601960-1965
final dos anos 60´s
1941 ainda com o nome de 'Hespanha'
Em destaque, o maior ídolo da história do clube: o grande Gilmar em começo de carreira.
Torcida fanática
Estádio Espanha
'Leão da Caneleira'
Grande Jabuca, de tantas glórias e tantas histórias, hoje é somente sombra do que já foi um dia...igualzinho infelizmente aos casos de Guarani de Campinas, Inter de Limeira, Portuguesa da capital e Portuguesa Santista, Francana, XV de Jaú, e por aí vai...
ResponderExcluir