Conversando com um amigo recentemente e com vários ao longo de seis anos, todos foram unânimes em concordar com a mesma opinião de Botões para Sempre. Os Estados mais ricos da Federação (SP e RJ) e que sempre tiveram os grandes clubes como vitrine no futebol brasileiro e na imprensa são, curiosamente, também os que mais inflacionam antiguidades de botões colecionáveis. Mas isso não quer dizer que no Amapá ou no Espírito Santo também não há espertinhos de plantão.
A razão pode ser várias em termos desses objetos antigos, os nossos amados botões Brianezi, Bolagol, Estrela, botões de carinhas etc. Vendas maiores ao longo de todo o tempo, desde a industrialização das peças no fim dos anos 50 aos dias atuais. Além da presença das sedes da maior parte dos fabricantes mais famosos que fizeram história e que tiveram conhecimento por parte de tais comerciantes. Para se ter uma ideia, há dois meses atrás arrematei em sites famigerados de compra, sem aqui fazer propaganda, mas todos sabem qual é (ou quais são) dois times duas faixas da Brianezi: um em caixa de 1970/80 e, o outro, sem caixa, mas com três faixas, ainda mais raro, todos em celulóide. Foram eles: Palmeiras e Suécia. Coincidentemente, os dois anúncios eram do Estado (também rico) do Paraná. Porém notem a diferença de preços, no caso justos, e parabenizo, ao contrário se caíssem em 'cobrinhas-criadas' do colecionismo do RJ e de SP.
Eu como paulistano, nascido na metade dos anos 70, e como paulista, me sinto triste que 'vendedores', do Estado mais populoso e poderoso da Nação, sejam estes comerciantes/e colecionadores virtuais também (pois muitos praticam revendas de peças repetidas para ganharem $ em cima de nós, 'trouxas') adorarem praticar a política da 'Lei de Gérson'.
Mas vamos abrir os olhos para os anúncios do bem, fica aqui mais um registro do que se passa no país e a diferença de Estado para Estado.
50 $ + 80 $, este em caixa: dois belos times sem arranhões dos anos 70 e 80, vindos do Paraná.
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