Copa de 1982

Copa de 1982
Lembranças da Copa do Mundo de 1982: veja o artigo que escrevi sobre o melhor mundial de todos os tempos

sábado, 31 de dezembro de 2016

Os últimos campeões de 2016

Botões para Sempre realiza tradicionalmente, no último dia do ano, a antiga edição da 'Final Intercontinental', jogo único e em campo neutro, no Japão. As equipes que envolvem esta finalíssima foram as duas melhores agremiações do ano, a saber: do Velho Continente, o alemão Schalke 04 (Brianezi 'duas faixas') campeão da Champions League e o Botafogo/RJ (bicampeão da Taça Libertadores da América).
Um grande jogo e altamente técnico. Primeiro tempo tivemos o claro domínio alemão: 1 a 0. Poderia ser mais. No segundo tempo, o Fogão ressurgiu das 'cinzas'.
O técnico alemão deu uma de 'Mestre Telê Santana' e colocou o time ainda mais na frente, contudo não deu outra, o Botafogo teve mais tempo de bola e diferente da primeira etapa, jogou bem e conseguiu o empate. Até o fim da peleja as equipes não conseguiram fazer tentos. Porém, no apagar das luzes, no fim do segundo tempo da prorrogação na Terra do Sol Nascente, o ponta esquerda do Botafogo, feito pela Brianezi em 1989, deu mais um título para a 'Estrela Solitária'. O time carioca faturou somente este ano a Libertadores, a Recopa e o Mundial. Impressionante.
Final Intercontinental na mesa de Botões para Sempre promoveu mais um embate da Brianezi

GULLIVER 'CARINHAS' 2016
Paralelamente ao campeonato da Série C, o blog também colocou na mesa, em dezembro, os 20 times em 'carinhas' da Gulliver, Estrela e Jofer (a grande maioria originais, somente poucos jogadores da Gulliver em réplicas). O Internacional de Porto Alegre perseguia sua supremacia neste torneio, já que é o recordista em títulos. Desta vez, o Santástico Show da Vila, o Santos original/1977 levantou o caneco justamente em cima do Colorado gaúcho. Luizinho Lemos, do Inter, o melhor jogador original em 'carinhas' de todos os tempos fez jus a essa menção e foi o atleta que mais brilhou neste Máster; João Paulo, o 'papinha da Vila', eleito o melhor jogador da final, brilhou como nunca e anotou dois tentos!
Gulliver na mesa: Indiscutível os melhores fabricantes em 'CARINHAS'. Que me perdoem os saudosistas que curtem botões deste segmento da Estrela, Onze de Ouro, Jofer e outros, mas "Gulliver é GULLIVER". Bons no deslize, perfeito, arremates certos e uma coleção fantástica de 1977-1978 (com os acréscimos do Corinthians/78 com Sócrates, Seleção e Guarani/78) que fez História no botonismo.
Sem dúvida, a coleção que me 'abriu os olhos' para gostar de Futebol de Botão!

A campanha
Primeira fase
Santos 3 x 0 Santa Cruz
Coritiba 0 x 2 Santos
Santos 2 x 2 Fluminense
Santa 0 x 4 Santos
Santos 1 x 2 Coritiba
Fluminense 1 x 4 Santos
Oitavas
Vasco/Jofer original 0 x 2 Santos
Santos 3 x 2 Vasco
Quartas
Portuguesa 1 x 2 Santos
Santos 3 x 0 Portuguesa
Final
Inter 0 x 0 Santos
Santos 3 x 1 Inter
Um dos melhores pontas que vi atuar durante minha infância: JOÃO PAULO

Arte hungary
Foi esta imagem da Placar/1977 que a Gulliver imprimiu seus aguerridos botões do Peixe da Vila
Luizinho, do Inter: o 'Rei' das 'carinhas'

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Lote 39 - França das últimas edições antigas da CRAK´S - 80´s

Uma das últimas seleções feitas pelo saudoso Biscasse. Depois a marca foi vendida. Belo exemplar, diferente dos atuais, este ainda era mais 'molinho' na mesa, com decalques que saíam em água, sem papel, que hoje impera nos botões novos. 
1986: época (mais ou menos) da última leva de produção dos antigos CRAK´S, pois já em 1989 surgiam os NOVOS CRAKES, do interior de SP.
Esta seleção francesa é de 1972 a 1976. Primeira edição da Brianezi (de celulóide flexível).

QUE LOTE MARAVILHOSO...FORAM QUASE DOIS MESES POSTANDO QUASE 40 TIMES AQUI NO BLOG, QUE A 'QUADRILHA' DE ATRAVESSADORES NÃO FICARAM NEM COM A POEIRINHA DO FUNDO DEIXA CAIXINHA DE SAPATOS! 

Satisfação total. 
Satisfação de não dar nem um CENTAVO PARA QUALQUER QUADRILHEIRO.
Satisfação de AJUDAR UMA INSTITUIÇÃO QUE AJUDA NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS.
Foi o melhor LOTE DE BOTÕES QUE TIVE O MAIOR PRAZER DE AJUDAR

Atravessador de botões antigos: Quadrilha 'vigarista' e arrogante que deve ser DESPREZADA

É triste este país.
Político safado. Roubalheira, violência. Ao mesmo tempo, vemos:
Vendedor de quinquilharia que compra barato e tentar passar RASTEIRA 
Mais triste ainda é ver colecionador destes objetos que sustentam esta CORJA E MÁFIA.
Mais triste ainda é ver colecionador que participa do projeto safado e revende ainda mais caro.

Em 2017, só uma palavra para ATRAVESSADORES:
DESPREZO.

E que mofem jogos de botões com preços injustos!

Charge que ilustra muito bem o que é um Atravessador de botões, carrinhos em miniatura, álbuns de figurinhas, comandos em ação e todos os objetos e brinquedos antigos e colecionáveis:
Daqui não sai MAIS uma MOEDA DE UM REAL !!
Imprimem esta cartilha/infográfico e mostrem aos amigos.
Distribua esta foto entre os colecionadores do bem, não aos colecionadores do mal. PODEM COPIAR E COLAREM EM SITES, BLOGS DE botões, CARRINHOS em miniatura, OBJETOS ANTIGOS E COLECIONÁVEIS, pois vale para tudo o que é brinquedo antigo.
QUE VOEM ESTA CARTILHA PARA TODOS LEREM E ENXERGAREM O QUE SE PASSA NO MEIO!
O CRÉDITO É MEU MESMO, BOTÕES PARA SEMPRE! ASSINO E LIBERO!
ALGUNS VENDEDORES/ATRAVESSADORES, ESPECIALMENTE OS DA NET, PENSAM QUE TÊM MERCEDEZ e OURO NAS MÃOS...
 MAS, NA VERDADE, NÃO PASSAM DE VENDEREM FUSCAS VELHOS, CAINDO AOS PEDAÇOS, QUE NÃO VALEM MAIS QUE 35 REAIS (35,00 $)
CADA JOGO DE BOTÃO, COM CAIXA OU SEM.
BANDO DE PICARETAS, AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!

sábado, 24 de dezembro de 2016

Boas festas

O blog deseja a todos seguidores um Feliz Natal e próspero Ano Novo.

Lote 38 - Rússia - ex-URSS/CCCP - Kit da Sportec

Mais um exemplo da Sportec nos seus primórdios. Vieram tantos times da Sportec e Brianezi, sobretudo das primeiras fases, que o número de times de minha coleção Sportec já ultrapassa 25, logicamente incluindo os modelos 'camisas'.
Mas neste lote que eu chamo de 'LOTE DOS SONHOS', o que veio de raridade como Suécia, Islândia, ah, o querido Olaria, este sim, está na final de minha terceira divisão nacional, se me oferecerem 100 mil reais não sai daqui de jeito nenhum. Parabéns para a Sportec dos antigos sócios Júlio/Lúcio.




Lote 37 - RDA - do RARO KIT SPORTEC

Mais um exemplo do que era a Sportec no início.
Linda cor. Realmente me surpreendeu. 
07 peças da extinta Alemanha Oriental.

Lote 36 - KIT DA SPORTEC - Raridade que o cliente comprava e decorava- Tchecoslováquia

Botões para Sempre mostra alguns jogos avulsos que vieram no Lote de mais de 40 times.
Percebi na mesa e só pegando na mão que observamos o material dos botões.
Algumas seleções que vieram pertenciam ao KIT RARO DA SPORTEC. Neste Kit, o cliente comprava nos anos 80 um saquinho contendo 10 botões transparentes originais e uma cartela de escudos auto-colantes (os famosos decalcomania). Assim sendo, a criança/colecionador/botonista criava seus próprios times com a decoração que lhe vinha em mente. Podia ser colocada a faixa que também vinha junto com os escudos...
Nesse caso do meu lote, observei que o antigo colecionador deixou algumas peças sem a tinta e sem a faixa. 
No caso desta Thecoslováquia da Sportec. No mesmo molde da primeira fase da Brianezi. Talvez ele tinha tantos botões da Brianezi da primeira edição ( e realmente vieram muitos como Paysandu, Atlético PR, França, Noroeste, Uruguai, São Bento etc) que ele preferiu deixar assim.
Nos próximos posts, outras seleções do KIT SPORTEC, QUE, NA VERDADE, CHEGA A SER MAIS DIFÍCIL ENCONTRAR PEÇAS ASSIM, SEM A FAIXA TRADICIONAL. 
Segundo Jorge Farah, ex-presidente da Federação Paulista de Futmesa, este é um bom exemplo do que era o botão SPORTEC no início. "Ele vinha com decalque e você montava como queria com faixa ou sem. E depois pintava", salienta o colecionador.
KIT SPORTEC ANUNCIADO NA REVISTA PLACAR PERTO DA COPA DE 82. LOJAS A ESPORTISTA E SPORT SPADA
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Exclusivo! Revelação: Botões para Sempre mostra em detalhes como funciona o esquema mafioso de brinquedos e botões antigos

AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!
Há mais de um ano que Botões para Sempre, como jornalista, em primeiro lugar que sou, curioso por natureza, investigador e revelador da verdade dos fatos, persegue o que se passa nos 'bastidores' podres e 'sujos' no mercado de botões e brinquedos antigos, sejam estes, qualquer objeto colecionável. Pois bem, visitando tudo o que é 'beco' e 'porão' desta cidade e conversando com gente honesta que é do meio e vendo com os próprios olhos o que se passa,
CHEGOU A HORA DE REVELAR TUDO!
Acompanhem abaixo este INFOGRÁFICO que o blog preparou.
A pergunta que eu faço é a seguinte:
1-Será que vale a pena pagar tudo isto, sabendo do que ocorre no meio?
2- Algum colecionador novato que entra agora, será que dá gosto de começar a colecionar 
qualquer jogo antigo de botão, da Estrela, Bolagol ou Brianezi?
3- Temos duas opções: ou você fica 'pobre', ou rasga NOTA DE 100, 200,00/600,00 À VONTADE em cada JOGUINHO e participa desta 'CORJA' ou 'DRIBLA' O MERCADO.
4- Eu já escolhi: EU DRIBLO O MERCADO E CONSIGO MAIS BARATO DO QUALQUER
GARIMPEIRO/ATRAVESSADOR.
Por duas razões: A- Cansei de ser TROUXA E LEVAR TANTA RASTEIRA E MALDADE.
 B- Minha conta bancária estava diminuindo por causa do Hobby. Agora quem 'RI' SOU EU E O MELHOR, O QUE ESTÁ ENTRANDO DE 'MOSCA BRANCA' Justa...KKK.

GELADEIRA VAZIA NELES! 
Este é o lema do blog.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Lote 35 - Azzurra em modelo raro - primeira edição da Brianezi

Escudo original de bandeirinha em decalque.
Mais antigos, diferentes e exóticos do que os emblemas do goleiro, que eram mais tradicionais, escritos em cima "Itália', veja que coloquei na caixa para diferenciar.
Já vi por de trás das peças estas bandeirinhas e são DECALCOMANIA ORIGINAIS, de fábrica, para qualquer 'ZOIÚDO', que está cheio neste país, que gosta de dar 'pitacos negativos' das peças que outros conseguem comprar e de forma honesta e não desonesta. 
Celulóides flexíveis de 42mm, originais da primeira fornada de Paulo Brianezi, que, depois em 1978, assumiu seu filho, Lúcio.
Esta acima é de 50mm, da Seleção de Ouro, também flexível, em celulóide. Reparem que o decalque já é o mais tradicional, do fim dos anos 70/início dos 80.
Word Cup 1970

Campanha para 2017: VIGARISTA E ATRAVESSADOR DE BOTÕES TÊM QUE SE FERRAR

É isso aí!
Aqui se faz, Aqui se paga!
Jornalista não DEIXA BARATO NÃO!
Estudei mais de cinco anos para aprender o que é  'A VERDADE DOS FATOS'.
E DOA A QUEM DOER.
Botões para Sempre segue a mesma linha do jornalismo de Datena, da BAND, e do saudoso Alborghetti, lembram dele, de Curitiba?
O país tem que ser passado a limpo!
Político safado idem!
Vendedor/revendedor 'picareta' de tranqueiras velhas, de botões e outros colecionáveis idem!
Mesmo que você tenha mais de 100 reais no bolso, 200,00/300,00/500,00/ DIGA NÃO PARA ATRAVESSADOR que quer vender um único item (jogo completo e antigo) que custa 5,00, 10,00 em instituições de crianças carentes.
Os gananciosos e atravessadores VÃO NO SUPERMERCADO E FAZEM A FESTA COM A GRANA QUE VOCÊ SUOU PARA CONSEGUIR E DEPOIS VÃO RIR DE SUA CARA!

AO INVÉS DE CADEIA NELES, COMO DIZIA ALBORGHETTI, A CAMPANHA DO BLOG É A SEGUINTE: 
GELADEIRA VAZIA NELES!

Mais um depoimento de um seguidor do blog:

"RICARDO, DESPREZEMOS E DEIXEMOS DE LADO ESTES 'PIRATAS' À DERIVA DO MAR DE LAMA DELES. UM DIA e, QUEM SABE, AINDA ELES VÃO SE AFOGAR NO MEIO DE TANTA SUJEIRA E DE TANTA PILANTRAGEM!"
JM, colecionador/PR

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Lote 34 - Fúria Espanhola - Brianezi 1989

A seleção da Espanha feita para a Copa de 1990, terceira fase em acetato semi-flexível. Um dos poucos exemplares de fases mais recentes que vieram na CAIXA DE SAPATOS contendo mais de 40 times, por um preço justo e comprado numa instituição que ajuda crianças carentes e não de PICARETA QUE SÓ PENSA EM $.
1989
1990

O que acontece no mercadinho 'podre'?

Um leitor e seguidor de longa data me questionou o que está acontecendo comigo que eu esculhambo tanto o mercado que participo?
Botões para Sempre deixa claro uma coisa: aqui não existe generalização. Tem coisas boas no mercado e coisas ruins. Como qualquer segmento na vida. Mas CAUTELA SEMPRE E OLHO ABERTO!
Pois eu vou meter o 'pau' em coisas ruins. Tenho o dever de mostrar para todos a VERDADE.
Não existe FIDELIDADE, NÃO EXISTE ÉTICA, EM ANTIGUIDADES, LEILÕES, BRINQUEDOS COLECIONÁVEIS ETC. O dinheiro fala mais alto? Até pode falar, ainda mais se tratando de GANANCIOSOS E PICARETAS.
Botões para Sempre sabe direitinho o que ACONTECE NO MUNDO DE BOTÕES ANTIGOS. Desde os vendedores 'pés de chinelo' aos mais experientes.
Portanto, amigos, o que está acontecendo?
Acontece desde sempre e há anos; picaretagem, em geral, não é com todos, para deixar claro, mas existe muita rasteira, maldade, falta de vergonha na cara, e falta de ética.
Eu tenho minhas razões de ESCULHAMBAR O MERCADO QUE PARTICIPO.
O que eu reclamo é de VENDEDOR PICARETA, QUE COMPRA BARATO E METE A FACA DEPOIS.
Sei bem como funciona o ESQUEMA MAFIOSO. E não vou deixar BARATO, NÃO. Vou até o fim.
A GENTE TEM QUE SE FERRAR SEMPRE, PAGANDO O QUE ELES PEDEM? NÃO.
EU VOU ATRÁS AGORA DA HONESTIDADE, ME MATO QUE NEM UM 'CAVALO', MAS NÃO DEIXO DINHEIRO PARA PICARETA. Tiro LEITE DE PEDRA E CONSIGO MAIS BARATO QUE ELES.
O PREÇO?
QUALQUER JOGUINHO DE QUALQUER MARCA ANTIGA, SEJA BOLAGOL, ESTRELA, BRIANEZI, SPORTEC, SE ESTÁ FORA DE CAIXA É 30, NO MÁXIMO, E PODE ESTAR ZERADO, QUE É OBRIGAÇÃO ESTAR INTEIRO E EM BOM ESTADO. SE ESTIVER EM CAIXA, ÓTIMO ACRESCENTO 20, FICAMOS EM 50, QUALQUER UM, SEJA DE 1958 ATÉ OS ATUAIS.
RARIDADE? SIM, RARIDADE JUSTA AMIGO, ASSIM QUE SE FAZ ESTE PAÍS.
SE VENDEDOR PICARETA COMPRA ABAIXO DISTO, EU TAMBÉM VOU ATRÁS.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Novos Gaveteiros para os Goleiros

Os goleiros são uma atração à parte para quem coleciona futebol de botão. Assim como no futebol profissional, eles são peças fundamentais, muitos destas gavetas também fazem parte da galeria de ídolos de 'Botões para Sempre'. Especialmente os originais, pois aqui só entra peça ORIGINAL, assim como os botões, como os da Brianezi (de 'pedra' ou 'acrílico'), Sportec, CRAK´S, CHAMPION etc. Além dos históricos goleirinhos originais da Coleção 'Grandes times do Futebol Brasileiro', feita pela Gulliver em 1977-78. Os goleiros estampavam o rosto dos jogadores: Tobias, do Corinthians, Valdir Peres, do São Paulo, Wendel do Flu, Gilmar, do Palmeiras, Mazarópi, do Vasco, Ernani, do Santos, Zé Carlos do Fogão e tantos outros! 

Vídeo: Gulliver e Canindé: 55 clubes todos originais

Estou separando outros gaveteiros extras para colocar times de plástico, todos originais. A cômoda já lotou e não teve jeito. Assim nesta primeira gaveta de cor 'preta' apresento-lhes os mais de 50 times Gulliver, Canindé, Mitroplast/Danny, Bola no Gool de 74 (não é Bolagol) etc. Os Jofer, Bolagol e Estrela entraram na cômoda.

Vídeo: Times Europeus

A maior parte pertence a saudosa Brianezi. Os grandes de 50mm de celulóide flexíveis, que estão entre os mais difíceis do Continente Europeu de se encontrarem da fábrica por aí; são eles: Spartak Trnava (Eslováquia), NK Zagreb (Croácia/ex-Iugoslávia) e o siberiano Tomsk. Imagine os preços que os PICARETAS IRIAM PEDIR. PARA MIM NENHUM EXEMPLAR PASSA DE 35 REAIS CADA UM, CARAS-PÁLIDAS, NÃO ADIANTAM VOCÊS 'METEREM A FACA', DIZENDO QUE VALE MAIS DE 100 REAIS CADA TIME, POIS NÃO VALE. SÓ PORQUE TEM MILIONÁRIO QUE GOSTA DE PAGAR E TIRAR O DIREITO DE TODOS TEREM TAMBÉM?
VÃO CAÇAR PEDRINHAS NA RUAS!
Porém, de todos estes no vídeo, o que me deu mais satisfação de encontrar foi o Lyon, da França. Por um motivo tão justo que o blog tem o dever de contar, aqui se faz, aqui se paga! O time já era meu, eu fui o primeiro a dar o lance nesse sitezinhos intitulados 'Mercado Negro', mas como frequentemente existe a maldade...O mais bacana é que depois de um mês apareceu outro, KKKK, de cor mais rara e bonita, que é este azul/clarinho que veio intacto e ileso, diferente do anunciado que tinha durex atrás de uma das peças e estava em péssimo estado. Ou seja, Bingo!
E novamente AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lote 33 - Dinamáquina da Brianezi de 1989-96

Um dos poucos que vieram no lindo lote da terceira edição. Pois a maioria veio das primeiras edições. Esta é da terceira fase da fábrica. De Acetato semiflexível, com escudos ainda em decalques. Estes botões rivalizam com os de celulóide. Pobre o colecionador que pensa que só celulóide flexível é bom. Vocês não sabem o que perdem. Estes botões são os QUE TÊM O MAIOR NÚMERO DE TÍTULOS EM MEUS CAMPEONATOS. Tem colecionador exigente que só pensa e compra modelos de celulóide. E ignoram outros da Brianezi. Quem é COLECIONADOR É FIEL A Qualquer Modelo de BRIANEZI. Esta é a minha singela opinião. 
Nesta época, campeã da EUROCOPA, que Lúcio Brianezi produziu em acetato a Dinamarca.
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Tem gente que recebe jogos de botões pelo Delivery. Eu me 'mato' e tiro 'leite de pedra'

Conversando com um amigo colecionador que segue a mesma linha de raciocínio e ética de 'Botões para Sempre' mostrei várias histórias que cercam o mercadinho sujo e podre de coleção de botões e pode colocar qualquer objeto colecionável como álbum de figurinha antiga, brinquedos antigos, bonecos, carrinhos em miniatura, camisas de futebol etc. Tem gente no meio, comerciante, 'rato revendedor', 'picaretas', 'piratas', que 'trabalham' para conseguirem algo e oferecer para 'milionários' que compram tudo. E tiram do 'mercado' para outros não poderem fazerem uma coleção.
Pensa que a gente é trouxa. Aqui a verdade dos fatos é colocada em primeiro plano. Doa a quem doer. O blog é um diário. Neste diário conto histórias sobre o futebol, sobre os amados botões, sobre a realidade 'nua e crua' do mercado. Este país tem que ser passado a limpo, tem que existir um 'pingo' de honestidade em algum lugar, pois senão já viu. É barbárie. O que eu tenho de HISTÓRIAS 'MACABRAS' que conheço neste meio de colecionismo é algo assustador e que pode virar um LIVRO.
Como disse no título eu tenho o prazer de me 'MATAR' PARA CONSEGUIR TAIS RARIDADES. É muito mais prazeroso você ajudar uma instituição de caridade, uma creche e igreja do que SUSTENTAR APROVEITADOR E MENTIROSO. Eu tiro 'leite de pedra' e driblo 'picareta'. Tem gente que não faz um mínimo esforço para conseguir um jogo de botão antigo. Recebem por DELIVERY. Não colocam a mão na sujeira. Só pagam e levam para INTERMEDIÁRIOS PAGAR A CONTA para o PICARETA MAFIOSO.
Podem me oferecer milhões de coisas, se não tiver ao alcance da REALIDADE, eu não compro. E se tem gente que compra, DANE-SE! Aqui existe em primeiro lugar ética, coisa que 'picareta', que não sabe nem escrever o português direito, sabe o que é. 
Nessa história toda tem colecionador que adora participar da corja. A máfia o chama também. Assim eles formam um grotesco grupinho, pensando que podem tudo! É para rir mesmo!
O SOL NASCE PARA TODOS, CAMBADINHA SUJA!
TODO MUNDO TEM O DIREITO DE TER E ADQUIRIR TAIS PEÇAS. 
Vamos lá: Me oferecem GRANA $$$. Quanto? 100 mil reais??? 200 mil reais?? 800 mil reais???
DIGO NÃO PARA DINHEIRO ALGUM PICARETA. PARA QUÊ?
PARA DEPOIS VOCÊS PEGAREM O FILÉ E REVENDER REPETIDOS POR 600 $ CADA TIME NO MERCADINHO NEGRO DE SITES DE COMPRA? ou venderem tudo desmembrado?
AINDA QUEREM QUE O QUALIFIQUEM?
SABEM O CADA COMPRADOR TEM QUE FAZER NESTES SITEZINHOS? NÃO OS QUALIFIQUEM. NÃO MERECEM. QUEREM RECEBER ELOGIOS QUE MANDARAM OS OBJETOS.
É OBRIGAÇÃO VOCÊS MANDAREM NO MESMO DIA DA COMPRA, BANDO!
E QUANTA MERCADORIA QUE RECEBI EM CAIXAS SUJAS, MAL EMBALADAS COM RESTOS DE COMIDA DENTRO. SÓ QUEREM GRANA. É claro que EXISTE GENTE BOA, POIS SENÃO VEM BABACA AQUI PENSAR QUE EU GENERALIZO. NÃO GENERALIZO, NÃO. MAS TEM QUE TER CUIDADO, POIS O QUE TEM DE APROVEITADOR QUE NÃO TE DÁ A MÍNIMA.
QUANTOS ANÚNCIOS PARADOS HÁ 15 MESES, MAIS DE UM ANO DE JOGOS ACIMA DE 100 REAIS? 200/300/400/500/600; 
POR QUE VOCÊS NÃO COLOCAM A MIL REAIS DE UMA VEZ? VAMOS LÁ. COLOQUEM.  E ESPEREM ALGUM 'MILIONÁRIO TROUXA' COMPRAR...KKKK

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Vovó Margarida, uma impressionante colecionadora de memórias e paixões esportivas

Botões para Sempre traz uma linda matéria (fonte do site do 'Jornal Brasil') para os amantes do colecionismo. Antes de mais nada, parabéns Sra. Margarida, primeiro por manter a memória sempre viva do futebol. E, segundo, por não vender de jeito nenhum para qualquer 'URUBU', 'ABUTRE', 'RATO', "PIRATA" e põe no meio também os COLECIONADORES QUE SÃO REVENDEDORES AO MESMO TEMPO de raridades e peças antigas e/ou os comerciantes/revendedores em geral, que adorariam comprar sua extensa coleção por preço de 'banana' para depois 'desmembrar' tudo por MILHÕES em sites de compra, vulgo 'Mercado Negro' do colecionismo.
Chorem 'abutres' e 'atravessadores', que os amados 600 jogos originais/antigos de botões, do site 'Botões para Sempre', vocês também não vão ver nem poeira deles. Nunca!
Conheça a professora, nadadora, remadora e colecionadora de 91 anos que batizou o parque aquático da UFRJ e que vai ajudar a dar consistência ao Museu Olímpico
                        "VENDER JAMAIS" - Sra. Margarida
Dona Margarida Thereza Nunes da Cunha Menezes é professora emérita da Escola de       Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dona Margarida foi nadadora, jogadora de vôlei e se envolveu com vários outros esportes, como remo e atletismo. Dona Margarida foi uma das pioneiras do nado sincronizado no Brasil. Dona Margarida esteve no Maracanã na final da Copa de 1950. Dona Margarida e Botafogo se misturam. Dona Margarida é pura riqueza de histórias, sobretudo ligadas ao esporte.
                      E, se não bastasse, Dona Margarida é exímia colecionadora                                          
“É maluquice”. Assim ela resumiu o que iria apresentar durante algumas horas em uma tarde de sexta-feira em Copacabana, no Rio de Janeiro. Alagoana de nascimento e carioca por insistência e paixão, Margarida é colecionadora de tudo. Nesse “tudo” cabem surpresinhas do chocolate Kinder Ovo, objetos da Disney, broches de campanhas políticas, chaveiros, canecas, flâmulas, marcadores de livros, agendas e, sobretudo, pins (mais de 20 mil) e álbuns de figurinhas (três mil).
Ao percorrer corredores repletos de quadros envidraçados, ao abrir gavetas impecavelmente organizadas e, sobretudo, ao ouvir as histórias por trás de cada objeto, é possível conhecer as várias faces de uma senhora de 91 anos que impressiona pela lucidez.  “Tudo o que falo, provo. Gente velha não pode só dizer, tem de provar”, diz.
Pins e moedas 
Carioca por insistência
Nas paredes estão várias das homenagens aos mais de 50 anos dedicados ao serviço público. Margarida deixou Maceió aos dezoito anos. Em 1943, passou em um concurso, ganhou bolsa e foi para o Rio para estudar na Escola Nacional de Educação Física e Desportos da então Universidade do Brasil, que veio a se transformar na UFRJ. Terminado o curso, teria que voltar para o Nordeste, e ela não queria. A forma encontrada para ficar na então capital federal foi pela via acadêmica. “Consegui fazer um curso de especialização em dança e, paralelamente, fiz o curso de técnico desportivo em natação e voleibol. Quando terminei, fui indicada para ser professora da escola”, conta.
Um pin controverso
Ela dava aulas e competia. Entre as coleções de Margarida, estão as dezenas de medalhas que conquistou em campeonatos de natação e vôlei, mas também de outros esportes. A natação era a grande paixão e a inspiração sempre esteve ao lado: Margarida foi aluna e assistente de uma das principais nadadoras do Brasil, Maria Lenk.
Entre os mais inusitados objetos da coleção, estão presentes da antiga mestra. “A professora Maria Lenk me deu dois pins com a suástica do Hitler. Ele que deu para ela nas Olimpíadas de Berlim, em 1936. Não me orgulho disso, mas acho muito interessante”, explica.
Margarida é de um tempo em que o nado sincronizado se chamava balé aquático. Até por isso, acha que a dança tem sido esquecida atualmente em nome das acrobacias.
Foto: Miriam Jeske
Balé Aquático
Também foi Maria Lenk quem apresentou à professora Margarida o nado sincronizado.  “Caiu dentro da minha alma. Era a forma de unir natação e dança”, conta. Margarida introduziu a modalidade na grade curricular da Escola de Educação Física. Foi a primeira do país.
“Na terceira série do curso, os rapazes tinham polo e as meninas tinham o balé aquático, que era o antigo nome da natação sincronizada. As meninas adoraram”, relembra.  Pins que representam o esporte não faltam na coleção. Ex-alunas que competiam e competem ou que foram e são árbitras do esporte sempre trazem um presentinho para a colecionadora.
A nova piscina olímpica do Parque Aquático da Escola de Educação Física da UFRJ foi batizada, na semana passada, com o nome de Dona Margarida. A justa homenagem emocionou a professora, aposentada da UFRJ há 22 anos. Mesmo longe da escola, ela continua acompanhando as competições do nado sincronizado. “Hoje o nado está muito acrobático, é preciso reduzir a acrobacia. Temos que preservar a harmonia, a expressão do sentimento da música”, opina.
A Hollandeza, o primeiro álbum que Margarida quis colecionar, de 1934. Faltou grana na época, mas ela deu um jeito de comprar uma versão completa anos depois.
Foto: Miriam Jeske
A Hollandeza
O espírito colecionador acompanha Margarida desde a infância, quando não tinha dinheiro para comprar figurinhas, mas improvisava álbuns recortando e colando manequins de revistas de costura em caderninhos de páginas rosas. A mania de colecionar ganhou fôlego na UFRJ. Com o que sobrava da bolsa, comprava e completava álbuns.
Se dependesse da vontade dela, o primeiro dos álbuns de sua vida teria sido “A Hollandeza”, de 1934. Ainda criança, Margarida adoraria ter juntado todas as figurinhas daquela marca de balas. Faltou dinheiro, mas ela conseguiu comprar esse álbum anos depois de um colecionador gaúcho. É um dos preferidos da coleção.
As Copas do Mundo
Dos mais de três mil álbuns– que vão das figurinhas de bala até os modernos stickers do Harry Potter – muito são de futebol. O esporte também predomina entre os pins e outros objetos que estão nos corredores.  Uma das paredes é dedicada ao futebol do velho continente. Os itens expostos são relacionados a Eurocopas e a edições da Liga dos Campeões. “Tem Copa da Uefa também”, acrescenta Dona Margarida.
Mas nada que se compare à riqueza de objetos ligados a Copas do Mundo. O primeiro Mundial, o de 1930 no Uruguai, está representado na casa da colecionadora. A Copa de 1950, cuja final Dona Margarida testemunhou no Maracanã, também está lá. Impossível não parar diante do quadro dedicado ao título de 1958: as caixinhas de fósforo com cada um dos jogadores da equipe vencedora estão devidamente conservadas.
Saindo do terreno “seleções” e voltando ao assunto “clubes”, há pins, escudos, flâmulas de times de norte a sul do país e do globo. A variedade alimenta a coleção, mas o coração de Margarida tem formato único, de estrela solitária. 
De atleta a sócia benemérita, o Botafogo é sua paixão eterna. Para ela, Pelé pode até ter sido o mais bem sucedido, mas Garrincha foi o melhor de todos os tempos.
Fotos: Miriam Jeske
Estrela solitária
Margarida é sócia grande benemérita e atleta emérita do Botafogo, clube que defendeu por anos. A relação já seria forte por conta disso, mas a paixão pelo futebol faz o Botafogo ter espaço ainda mais especial na vida dela. Quadros e mais quadros são dedicados ao clube, que também tem uma grande estante só para ele.
Entre as fotos, um craque de pernas tortas se destaca. “O Botafogo foi o clube que mais contribuiu com a Seleção Brasileira. E o Garrincha era o melhor do mundo. Era tão extraordinário no molejo dele! O que ele fazia, ninguém faz. Para mim, o Pelé foi o jogador mais bem sucedido, mas o melhor do mundo foi o Garrinha”, afirma.
Dos tempos mais recentes, guarda com carinho a atuação de Túlio Maravilha, atacante que liderou o Botafogo na conquista do Campeonato Brasileiro de 1995.  “Eu adorava o Túlio, mas ele se envaideceu demais”, pondera.
Objeto de destaque na coleção, o painel com o ursinho Misha, que ganhou de um colega de faculdade após os Jogos de 1980, é símbolo do carinho dos amigos e de uma cerimônia de encerramento inesquecível.
Foto: Miriam Jeske
Choro de Misha
Não bastassem as relíquias do futebol, a coleção de Dona Margarida também surpreende pela quantidade de objetos que fazem referência aos Jogos Olímpicos.
Os broches e pins relembram esportes, países participantes, mascotes e momentos marcantes. Entre todos, a colecionadora não titubeia ao eleger o objeto mais especial.
“O mais maravilhoso é este quadro dos Jogos de Moscou 1980, que tem um pin de cada esporte olímpico. Quem trouxe pra mim foi um roupeiro da Escola de Educação Física que estava com a seleção de basquete. Do jeito que ele trouxe, está aí”, conta.
O valor do presente é ainda maior porque a abertura daquela Olimpíada é inesquecível para Dona Margarida. “Tem valor efetivo e afetivo. Primeiro porque um funcionário da escola se lembrou de trazer para mim, e outra coisa é porque me lembra o ursinho chorando.  Aquela cena foi a coisa mais linda que já aconteceu”, diz, em referência ao Misha, mascote dos Jogos de Moscou. Na cerimônia de encerramento dos Jogos, um mosaico no estádio simulou uma lágrima do ursinho pelo fim do evento.
Toda a intensidade de Margarida na inauguração do parque aquático da UFRJ: fez questão de ser a primeira a se molhar na piscina que leva seu nome.
Foto: Miriam Jeske
Maluca sanidade
Dona Margarida teve que parar de dar aulas a contragosto, quando completou 70 anos, em 1994. A partir de então, colecionar virou a principal atividade, sempre contando com o apoio de amigos, filhos de amigos e ex-alunos, que ajudam a conseguir mais objetos e a organizar a coleção.
“Depois que fui expulsa da universidade, com 70 anos, colecionar, que era um hobby, passou a ser forma de sobrevivência. Quando você não pode mais pular, correr, nadar, tem que arranjar uma atividade”, diz.
Em todas essas décadas de coleção, um verbo jamais entrou em cena. “Eu compro, dou e troco. Vender jamais”. E o Museu Olímpico que o Ministério do Esporte pretende organizar após o Rio 2016 deve ser o destino de parte desse patrimônio de valor inestimável.
“O ministro do Esporte (Ricardo Leyser) me disse que iam fazer um Museu Olímpico, e um Museu Olímpico abrange muita modalidade esportiva, são poucas que estão de fora. Quero doar para que as pessoas saibam que devemos guardar as memórias”, explica.
Diante de tantos objetos, paixão e lucidez, é inevitável questionar Dona Margarida quanto à palavra usada por ela para resumir a coleção. “A maluquice não seria, na verdade, sanidade?” Dona Margarida reflete por alguns segundos. “As duas coisas juntas”, reponde.