Copa de 1982

Copa de 1982
Lembranças da Copa do Mundo de 1982: veja o artigo que escrevi sobre o melhor mundial de todos os tempos
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domingo, 7 de maio de 2017

Botões para Sempre revive, depois de 40 anos, a decisão do Paulistão de 1977

Recentemente, Botões para Sempre comprou um lote de botões de 'carinhas' da Estrela, 1971, Onze de Ouro, 1965/Ed. Saravan e Gulliver 1977. Alguns 'Ìdolos do Futebol', anos 60, também no meio. Neste domingo, justamente na final do Paulistão, não poderia deixar de começar a postar as primeiras relíquias. Pois bem. Quarenta anos separam Corinthians e Ponte Preta, adversários na decisão do Campeonato Paulista de 2017. Uma das conquistas mais emblemáticas do Corinthians, sem dúvidas, é a do Campeonato Paulista de 1977. Depois de quase 23 anos sem um título expressivo, no dia 13 de outubro de 1977, o Timão finalmente encerrava este longo período. A final do Paulistão daquele ano foi disputada numa série melhor de 03 confrontos. E todos se lembram do terceiro jogo, dia em que com o gol de Basílio, o Corinthians acabava o jejum de 23 anos sem títulos. Mas poucos se lembram do segundo jogo.
Meu pai assistiu ao vivo o segundo jogo. Eu era muito pequeno na época, ainda usava chupetas, e nem falava ainda direito. E foi nesta partida que marcou o recorde de público do Morumbi. Naquela tarde, 146.082 ocuparam todas as dependências do estádio, ao todo foram 138.032 pagantes que presenciaram o jogo em que uma vitória garantiria o título para o Timão. Vitória que não veio. Apesar do Timão abrir o placar aos 42 do primeiro tempo, Dicá e Rui Rei viraram a partida para a 'Macaca' na segunda etapa, levando a decisão para o terceiro confronto, eternizado PARA SEMPRE com o gol de 'Basa' que garantiu, assim, o título para o Corinthians.
Enfim. Botões para Sempre traz o Corinthians e Ponte Preta, ambos originalíssimos, com goleiro, caixa, somente o Corinthians que vinha num saquinho, pois era de plástico (a Macaca é acrílica), mas vejam só o que encontrei no lote, os adesivos que a 'criançada' da época se deparava dentro dos pequenos saquinhos para adesivar as devidas 'carinhas' nos aguerridos Gulliver.
Nostalgia pura.
Parabéns para ambas as equipes.
Fica aqui minha homenagem, sobretudo, a três pessoas especiais:
Meu saudoso avô paterno, Oswaldo Bucci, corintiano fanático, grande incentivador do futmesa, pois foi ele que me comprava os primeiros botões de 'carinhas', meu irmão mais velho, que adquiriu há 40 anos atrás OS PRIMEIROS BOTÕES QUE APARECERAM EM NOSSA CASA, CLARO, meu pai, que comprou EM ALGUM GRANDE MAGAZINE DA ÉPOCA, QUE PODERIA SER O ELDORADO OU JUMBO-ELETRO.
Mas, qual foi o motivo principal da compra dos primeiros botões?
Justamente o embate entre as duas equipes naquela histórica decisão
Meu pai estava no meio desta multidão de quase 150 mil pessoas, naquela tarde do segundo jogo
Foto: Gazeta Press
BOTÕES PARA SEMPRE APRESENTA: GULLIVER ORIGINAL 'CARINHAS'
HOMENAGEM A FINAL
PAULISTÃO DE 1977
O personagem mais importante da final de 77
Romeu
Seguramente, um dos maiores ídolos da 'Macaca'
Linda camisa de 77
O Corinthians de 1977. O interessante que naquela época, estes dois primeiros times que meu irmão tinha eram cristais-acrílicos. Desta vez, depois de 40 anos, o embate será com o plástico que é excelente, fininho dos anos 70, do Timão, e os antigos acrílicos potentes da Ponte Preta. Na mesa observamos que os cristais dos anos 70 eram mais gordos e com chutes fortes e deslizavam mais que os atuais.
Picerni

terça-feira, 25 de agosto de 2015

1977: Os primeiros botões que apareciam em casa

Corria o ano de 1977...Meu irmão me conta que apareciam em casa os primeiros botões, já que tínhamos adquirido uma mesa 'Estrelão', da famosa fábrica de brinquedos Estrela. A primeira coleção de botões foi motivada pela grande decisão histórica do Morumbi, no Paulistão de 1977, envolvendo as equipes do Corinthians e Ponte Preta. Assim meu pai presenteou meu irmão com os dois times que fizeram aquela grande finalíssima. Os botões eram da Gulliver Cristal, intitulada 'Grandes times do futebol brasileiro', com rosto de jogador, que vinham em caixinhas amarelas, encontradas sobretudo nos grandes magazines da época, como Eldorado, Jumbo Eletro, Mappin, Lojas Americanas etc. Era muito pequeno, comecei a praticar o esporte, ou melhor, a 'brincadeira' (na infância tínhamos a intenção de somente brincar) dois anos depois, por volta de cinco anos, mas com a mesma coleção da Gulliver ''carinhas". Meu saudoso avô paterno foi um dos grandes precursores de toda esta história viva, que mantenho até hoje, pois ele comprava para mim em uma banca de jornais ainda existente, por sinal, pacotinhos da Gulliver contendo três carinhas e ia aumentando minha coleção. O jogador Luizinho do Internacional-RS, era o meu melhor botão, o 'Rei' das 'carinhas'. Botões para Sempre apresenta abaixo uma foto espetacular, uma visão aérea de uma das partidas daquela decisão e justamente a peleja que atraiu o maior público verificado no Morumbi: mais de 146.000 pessoas.
Acervo de Ricardo Bucci - Revista Manchete 1977
Luizinho do Inter-RS, ainda presente em minha coleção. O 'Rei' das carinhas.
Alguns dos craques da coleção da Gulliver. Aqui vemos os melhores do futebol brasileiro em 1978
Revista Manchete Esportiva
Crédito das fotos: Gazeta Press e Manchete
Tinha apenas três anos na época, mas já observava meu irmão mais velho na mesa. Dei minhas primeiras 'palhetadas' só depois de dois anos mais tarde, em 1979. Porém, os primeiros botões que surgiram em minha casa foram comprados pelo meu pai em 1977, no auge do Paulistão, envolvendo as duas melhores equipes daquele ano: Corinthians e Ponte Preta. Na foto meu irmão (maior) e eu (o caçulinha), no volante do antigo Chevette Marrom de meu pai, comprado em 1977.
Meu pai assistiu ao vivo a segunda decisão do recorde de público
 A caixa típica dos botões acrílicos da Gulliver de 1977 e 1978