Copa de 1982

Copa de 1982
Lembranças da Copa do Mundo de 1982: veja o artigo que escrevi sobre o melhor mundial de todos os tempos
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cartela histórica do Esporte Clube Cruzeiro de Porto Alegre - RS - 1955 - Ídolos do Futebol

Olá, amigos! Botões para Sempre apresenta uma novidade em cartela, tamanho 24 mm, ótimo para os gullivers, que compreende uma das coleções históricas do nosso amado esporte. É a Coleção "Ídolos do Futebol", de 1954-1955, do célebre álbum de figurinhas, arte que foi presenteada por um amigo. O time: o Cruzeiro de POA, o histórico "Leão da Montanha". Aproveito para resgatar bons momentos em fotos antigas deste clube que respira história!
Abraços,
 1952
Time do Cruzeiro na temporada de 1964. Foto enviada pelo ex-goleiro Dirceu, eleito como o melhor goleiro do campeonato de 1964 jogando pelo Cruzeiro. Hoje Dirceu é advogado e reside em Gramado.
O time da foto: Em pé: Vonei, Dirceu, Beto, João Pontes, Jorge Andrade e Volmar. Agachados: Canavieira, Pitinin, Kriger, Wilson e Gitinha.

 1968-1972

Timaço de 1970: Henrique, Miguel, Ortunho, Bido, Claudio Dhane e Arceu; Arlém, Arnaldo, Joãozinho, Pio e Laoni Luz. 
 1972
 Anos 40
Anos 60 - Excursão à América Central

 fotos: www.cruzeiropoa.com.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Coleção Ídolos do Futebol - 1955

Olá, amigos colecionadores! Hoje mostro dois times da coleção intitulada "Ìdolos do Futebol". Esta coleção fez muito sucesso nos anos 50 e corresponde a um álbum de figurinhas muito procurado por colecionadores sedentos. A vasta coleção de "Os livros de ouro da Juventude" do ano de 1954-55, Editora Vecchi, - contava com figurinhas coloridas coladas, em 64 páginas, trazendo as Seleções Regionais do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, mais os seguintes clubes: Santa Cruz, Náutico, Sport Recife, Vitória da Bahia, E.C. Bahia, Atlético Mineiro, Vila Nova-MG, América Mineiro, G.E. Renner de Porto Alegre (clube extinto), Internacional de Porto Alegre, Cruzeiro de Porto Alegre, Grêmio Portoalegrense, Corinthians Paulista, São Paulo, Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Santos, Guarani de Campinas, Ponte Preta, XV de Jaú, Noroeste de Bauru, XV de Piracicaba, C.A. Linense, São Bento (de São Caetano - clube extinto), C.A. Juventus, C.A. Ipiranga (no futebol profissional também não existe mais), Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, América do Rio, Botafogo, Bangu, Olaria, Madureira, São Cristóvão, Portuguesa Carioca, Bonsucesso e Canto do Rio.
Mostro abaixo o Clube Atlético Ypiranga 1955 (SP), de Mário Travaglini, feito de uma arte brilhante por um amigo colecionador do álbum, adesivado no botão Gulliver "Cristal" e também o Renner (RS), de Ênio Andrade, campeão gaúcho de 1954, adesivado num Gulliver dos anos 80.
Acima, o CA Ypiranga 1955 e o Renner 1954
O saudoso Ypiranga no Pacaembu lotado: time onde o tio de meu pai (Peixe) jogou no profissional dos idos de 40/50. foto: http://terceirotempo.ig.com.br
 Imagem em alta resolução do Ypiranga - Álbum Ídolos do Futebol - 1955
Renner - campeão gaúcho de 1954. foto: http://impedimento.wordpress.com

O Renner do álbum Ídolos do Futebol, de 1954

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Clube Atlético Ypiranga "Álbum Ídolos do Futebol" 1955 e BolaGol 1960/70

Tenho um verdadeiro apreço por este histórico time, pois o tio de meu pai, Sr. Vicente, (in-memorian) que tinha o apelido "Peixe" (não confundir com o outro Peixe, artilheiro no Paulistão de 1940, pelo mesmo Ypiranga) foi jogador de futebol do CAY na década de 30. Abaixo, o blog publica uma rara Ficha Técnica de uma partida em 1933, onde ele, o Sr. Vicente, 'provavelmente' aparece como o goleiro do quadro antigo do clube. Fundado em 1906, o Ypiranga teve um dos mais atuantes times do futebol de São Paulo. Foi também um dos membros fundadores da Federação Paulista de Futebol. Foi vice-campeão estadual em três oportunidades: 1913, 1935 e 1936. Quem vestiu a camisa do glorioso "Vovô da Colina Histórica" foi o goleiro Barbosa, que defendeu o Brasil na Copa de 1950 e o ex-treinador de futebol, Mário Travaglini, entre outros. Em 1959, quando foi rebaixado para a 2ª divisão, desativou seu departamento de futebol.
Página do Ypiranga, do raríssimo álbum "Ídolos do Futebol", de 1955
Os Bolagol originais do grande CA Ypiranga - SP
A fábrica Santa Maria produziu suas miniaturas de futebol entre 1966-1980. Mas já pelos anos 30 começaram a produção dos jogos, especialmente nas Lojas Americanas.
Este exemplar original Bolagol 1960´s, branco, completíssimo!
 1919
Seguimos com sua versão "carinhas", primeira imagem da postagem (acima) do álbum histórico "Ídolos do Futebol", feito em 1955, colocado nesse Gulliver Cristal branco, arte elaborada pelo saudoso amigo Alessandro di Caprio, do blog 'Tribuna do Botão'. Logo abaixo, Botões para Sempre traz o CA Ypiranga em botões originais da própria fábrica BolaGol, produzidos pela saudosa 'Indústria de Plásticos Santa Maria'. Inicialmente, na década de 60, chamava-se "Futebol Miniatura"; posteriormente o nome mudou para a conhecida "BolaGol". A Santa Maria produziu cerca de 130 equipes nacionais, poucos clubes estrangeiros e algumas seleções. Acima, o time "posado" no Pacaembu, na década de 50, que já contava com estrelas como Gaia, que está em pé, é o segundo da direita para a esquerda; já o quarto é Mário Travaglini. crédito da foto do time posado: Terceiro Tempo - Milton Neves.
 Anos 50 - foto antiga
Riberto, um dos ídolos nos anos 50
Anos 50
1949
   1944 (acima) e com o goleiro BARBOSA, da seleção brasileira, abaixo:  
A HISTÓRIA DO CLUBE ATLÉTICO YPIRANGA
Ficha Técnica de uma partida pelo Rio-SP, em 1933, na qual aparece "provavelmente", coloco entre aspas, pois faz muito tempo e não podemos ter absoluta certeza, o tio de meu pai, Vicente, goleiro. O mesmo nome Vicente aparece também em outras fichas técnicas no mesmo campeonato daquele ano. 
Torneio Rio-SP 1933
Ypiranga 2-3 Corinthians
Local: Rua dos Ituanos – São Paulo (SP)
Juiz: Edgard da Silva Marques
Gols: Figueiredo 11′, Zuza, 24′, Figueiredo 43′, Zuza 50′, 84′
CAY: Vicente; Miro e Rovay; Nilo, Jorge e Tito; Figueiredo, Mário Silva, Pepico, Lalá e Pinheiro.
SCCP: Rede (Onça); Jaú e Segala; Brito, Laurindo e Munhoz; Boulanger, Baianinho, Hermes\(gambinha), Zuza e Rato
Técnico: Pedro Mazzulo.
Fonte: blog do Marcão
Nasce o Ypiranga
Em 10 de julho de 1906, um grupo de jovens dissidentes do E.C. Germânia, hoje E. C. Pinheiros, se uniram a outros rapazes, uns do Vitória A.C., outros do G.D.R. Internacional para fundar o Clube Atlético Ypiranga. O Clube Atlético Ypiranga disputou o primeiro campeonato em 1910, quando recebeu o apelido de ‘Benjamim’, por ser a mais nova agremiação do torneio. Com o tempo, todos outros clubes desistiram do futebol, tornando-se o Ipiranga conhecido por ‘Vovô da Colina’, por ser o mais antigo da Federação. Nos anos de 1948, 49 e 50 o time de futebol do Ypiranga conquistou o título de tri-campeão Paulista de Futebol na categoria juvenil. O primeiro estádio batizado de “Campo do Ypiranga” se localizava na Água Branca e a inauguração, realizada em 22 de dezembro de 1918, com uma partida entre CAY x Palmeiras. Já o estádio Prof. Nami Jafet foi inaugurado em 1º de maio de 1932 com o CAY vencendo o São Bento por 3 a 0. Inicialmente com entrada pela rua dos Ituanos e após reforma pela rua dos Sorocabanos.
Celeiro de Craques
O Ypiranga foi o único time que em 1950  vendeu 10 jogadores. Osvaldo, para o Bangu. Giancolli, Reinaldo, Rubens e Válter para o Corinthians, Dema, Liminha e Silas para o Palmeiras; Bibi para o São Paulo. Além desses, nomes como Formiga, Grané, Friendereich, Bororó, Dionisio, foram grandes craques do passado que pertenceram as lides ipiranguistas.
10 de dezembro de 1950
Acontece o último jogo do CAY no Estádio Nami Jafet. A equipe venceu o Juventus pelo placar de 2 a 1. Nos anos seguintes, o CAY mudou seus jogos no Pacaembu, Parque Antártica e, alguns, na rua Javari.
Despedida do Campeonato Paulista - 14 de dezembro de 1958
O CAY e Jabaquara empatam com o  placar de 3 a 3. Este foi o último jogo oficial do Ypiranga pelo Campeonato Paulista.
Títulos
Apesar do título regional nunca ter sido conquistado, o CAY ostenta três vice-campeonatos (1913, 1935 e 1936), além de uma valorosa galeria de ex-atletas – por lá passaram Barbosa, Friedenreich, Valdemar Carabina, Mário Travaglini, Liminha, Bibe, Geraldo Scotto, entre tantos outros. Esses campeonatos quase alcançados pelo CAY foram o de 1913, quando aspirou seriamente ao título da Liga, o de 1916, em que chegou a ser talvez o melhor time do 1° turno, depois no certame de 1924 o Ipiranga empatou a Taça Ballor, por ter se classificado no primeiro posto ao lado de mais dois clubes Corinthians e Paulistano no primeiro turno. Em 1935 e 1936, na Apea, durante a cisão, o Ipiranga empatou o 1° posto com a Portuguesa de Desportos e ambas as vezes não teve sorte, pois perdeu o desempate.
Mário Travaglini, uma lenda do CAY
O saudoso Mário Travaglini, natural do Bom Retiro, era muito amigo de meu saudoso avô paterno, Oswaldo Bucci, que também era do mesmo bairro; meu avô foi grande precursor e incentivador do Futebol de Botão em minha casa.
Nascido em 30 de abril de 1932, foi no gramado do CAY que o jovem iniciou sua carreira. No clube, ele chegou em 1947 por intermédio de Francisco Minelli – que era olheiro do Ypiranga e, na ocasião, trouxe ainda seu filho Rubens Minelli (que, coincidentemente, também veio a obter sucesso como treinador). Os dois jogadores foram lançados no time infantil do ‘Vovô da Colina’, através dos Diretores de Futebol, Carlos Paeta, Ferraioli e Natal Saliba. Logo, a dupla se projetou para o time principal, com uma particularidade: Travaglini era centroavante, mas por insistência do já citado Paeta se tornou um defensor. Natural do bairro de Bom Retiro, classificado por ele próprio como ‘um verdadeiro celeiro de craques’, Mário lembrava que quando colocou aquela famosa camisa listrada do Ypiranga, sua boca secou de tanta emoção. Naquele instante ele olhou para frente e percebeu que seu futuro estava se iniciando. O garoto se tornou campeão. Venceu no Infantil, no juvenil e como Amador. Em setembro de 1953, estreou como zagueiro central, no Estádio do Pacaembu, em uma partida contra o Corinthians. Começava a surgir um atleta diferenciado no cenário esportivo nacional. Travaglini ficou no CAY até 1955, quando foi negociado com o Palmeiras. 
Abaixo, o amigo de meu avô, o professor Mário Travaglini