Copa de 1982

Copa de 1982
Lembranças da Copa do Mundo de 1982: veja o artigo que escrevi sobre o melhor mundial de todos os tempos
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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Talvez os botões mais antigos de Botões para Sempre: início dos 50´s; fabricante antiquíssimo e antecessores dos Bolacril

Conversei com duas grandes fontes: Sílvio Lancellotti, jornalista e colecionador desde os anos 50, e Adolpho Gonelli, filho do fundador dos clássicos Bolagol, Bolacril e Futebol Miniatura. Ambos foram enfáticos: botões antigos do início dos 50´s, em baixo relevo, 3.5cm de diâmetro, escudo gravado. Muito obrigado, de coração, aos dois ilustres conhecedores da história do futmesa e vamos às suas respostas:

Sr. Lancellotti esses botões antigos do SPFC são semelhantes de sua infância?
Resposta Lancellotti
Exatamente. Dos vermelhos, eu tive São Paulo, Flamengo, América e Portuguesa. Havia os verdes, Guarani, Palmeiras, Fluminense... E os brancos, Corinthians, Santos, Vasco, Botafogo...
"A minha paixão vem da infância, data dos anos 50, quando meus pais me deram esses primeiros times, ainda de plástico duro, os distintivos gravados por pressão na superfície. Aliás, eram botões irregularíssimos. Não havia um igual ao outro. Jogava com meu irmão, o saudoso Gigio, e com os meus pais, os inesquecíveis Helena e Eduardo...Logo depois, com uns dez de idade, comecei a me interessar mais. Já existiam botões melhor industrializados, aqueles em que círculos plásticos, como lentes de contato, prendiam os distintivos – no caso, de papel. Jogava com o Gigio, com parentes, vizinhos, colegas de escola. Eu tinha vários times do Corinthians, o Gigio vários do Palmeiras. Um primo querido, o Adelino Pimentel, era então muito mais avançado. Ele usava fichas de jogo, as distribuídas pelo ‘Café Paraventi’ e as compradas na loja ‘Ás de Ouros’. Uma trabalheira deliciosa. Lixávamos as fichas cuidadosamente, até que ficassem super-lisas".
Outra questão é saber se o Café Paraventi produziu botões na época? Pois me veio uma ficha desse Café.
Resposta Lancellotti "A Paraventi era uma torrefadora de café. Distribuía fichas de jogo nos sacos do produto. Quem jogava botão, dava um jeito de lixar as ranhuras das fichas e transformá-las em botões achatados. Com uma lima de unhas eu fazia as quinas. De todo modo, as melhores eram as fichas de jogo da loja Ás de Ouros. Maiores, de cores diversas, com figuras gravadas que também se podiam lixar".

SR. ADOLPHO, FILHO DO FUNDADOR DOS BOLAGOL. 
"Esses botões parecem com os de galalite que meu pai fabricava até o início dos anos 50, na fábrica Santa Maria. A maioria dos clichês utilizados naquela época foram utilizados, tempos depois, no "Bolacril".  Não tenho mais nenhum Bolacril e estes não se parecem muito com os que utilizávamos. Nos botões de galalite, era gravado o distintivo e depois era passada uma tinta "Duco" para automóveis que penetrava nas ranhuras e logo depois era retirado o excesso com um pano. No caso do Bolacril, já existiam fitas para isso e o distintivo era gravado direto com os mesmos clichês sem necessidade de pintar.  Se você tiver ou encontrar um "Bolacril" - no caso do São Paulo - dá para comparar com a gravação destes porque, como eu disse, os clichês eram os mesmos.  Meu pai fornecia fichas para o Café Paraventi (a propaganda era:  "Café Paraventi é o que é, o melhor café"), para o Café Seleto, para o Café Jardim, etc.  Estas fichas, eles forneciam para os bares que serviam as marcas para controle: o cidadão comprava a ficha no caixa e entregava no balcão para ser servido. Para qualquer coisa, em que eu possa ajudar, continuo como sempre, a disposição".
Reparem que o hot stamping dos bolacril eram muito parecidos.
RESPOSTA SENHOR ADOLPHO:
"De fato. O clichê era o mesmo. A diferença é que nos de galalite era usada tinta na cavidade (marca) do clichê na ficha e no Bolacril, já era com fita que gravava direto. A tinta, obviamente, era mais durável mas, em ambos os casos, era possível passar tinta de novo na cavidade e limpar rápido, antes de secar. Em ambos os casos, também, dava para dar brilho usando uma politriz e uma cera própria para acrílico só que, no caso da gravação com fita, provavelmente ela sairia e, depois, teria que usar a tinta". 
SPFC em 1949-50
Celestino Paraventi: o pioneiro no ramo de torrefação no Brasil
e suas fichas

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Lote 62 - CEUB/DF (Centro Esportivo Universitário de Brasília) **raridade produzida nos anos 70 de um fabricante *desconhecido

Maravilhoso exemplar, nos moldes da Brianezi, em decoração apenas com o emblema e o número. Tinta da época, original ou semelhante, e os escudos também originais da empresa de decalcomanias CROMOCART que fornecia para as fábricas de botões como CRAK´S, do Guilherme, Sportec do Júlio e Brianezi de Paulo/Lúcio. 
Tamanho de 40mm e celulóides puros e antigos. Um dos primeiros reforços para a série D, já com os seguintes times: União Bandeirante da Ki-Gol, Sergipe da Mini Play e CEUB.
Lembrando que mensagens de insistência para vender qualquer jogo e/ou quanto vale? $ (não sou avaliador, sou jornalista, botonista/colecionador, em busca do justo) não serão respondidas e deletadas. 

Quem era o fabricante dessa relíquia? quem quiser comentar sobre os botões e o seu antigo dono, podem passar mensagens. 
Seja bem-vindo CEUB!

BOTÕES PARA SEMPRE APRESENTA:
CEUB - DF - CAMPEONATO NACIONAL DE 1973

 1974
Este acima era o escudo da UNIVERSIDADE. Também usado nos Brianezi e Bolagol. Já o utilizado na camisa do Clube era esse:
Criado em 1969 por universitários do Centro de Ensino Unificado de Brasília, o CEUB foi a primeira equipe Brasiliense a disputar a divisão principal do campeonato nacional, em 1973. Entretanto, a vida da equipe foi curta. A primeira edição do Campeonato Brasiliense, em 1976, marcou também o fim do CEUB. O time ganhou os dois primeiros turnos. Liderava o terceiro e último quando a federação local virou a mesa, determinando que fosse disputado um quadrangular para apontar o campeão e representante do Distrito Federal no Brasileirão. A diretoria do CEUB não aceitou. Irritado com a posição do CEUB, Heleno Nunes, Presidente da antiga CBD (hoje CBF), determinou que o Distrito Federal não teria representante no Brasileirão. A manobra antecipou o fim do clube, que também tinha problemas financeiros. Hoje, tudo que restou do CEUB foram troféus e recortes de jornais guardados no escritório de Adílson Peres, advogado, que foi o presidente do CEUB naquela época. "Sinto saudade daquele time", afirma.
40mm
1970´s
Títulos: Campeão do Distrito Federal em 1973
Melhor Colocação em Campeonatos Brasilienses: Campeão do Distrito Federal em 1973
Participações em Campeonatos Brasileiros: 33º (1973); 37º (1974); 31º (1975) 
73
No campeonato nacional de 1973

domingo, 28 de maio de 2017

Celulóides dos anos 70 Originais

Botões para Sempre traz alguns exemplares presenteados pelo amigo Alexandre Badolato, ex-fabricante de botões impecáveis dos anos 80. Estes botões podem ser da Brianezi, numa edição luxuosa ou feitos por outro fabricante que trabalhava magistralmente com o acetato de celulóide. Tamanho das peças: beiram 50mm. Porém, não cravam 50mm. Então, por isso que fica a dúvida, de qual fabricante? daquela época distante dos anos 70. Extremamente macios e flexíveis, feitos com decalques da própria Brianezi, Sportec e Crak´s. O detalhe curioso fica por conta desses círculos brancos ao redor do botão e números acima do 11.
Parabéns e muito obrigado, Badolato. Todas as lembranças serão postadas no blog e guardadas para Sempre!
Coritiba, Londrina, Noroeste e Marília

terça-feira, 11 de abril de 2017

Fabricantes desconhecidos - 1970´s com decalcomanias da Brianezi e Sportec

Período mágico e romântico do futmesa. A alquimia era grande na formação de times. Cores, tintas diversas, lentes de celulóides antigas, muitas vezes compradas no Centro de SP, na Rua Barão de Paranapiacaba, onde se encontravam com os relojeiros antigos ou até mesmo com o Sr. Luiz Gonçalves, que produzia antigamente no fim dos anos 60/início dos 70 os primeiros botões de 'capas' ou 'tampas' de relógio. Logicamente, depois, em 1972, surgiu Paulo Brianezi (in-memorian) com suas primeiras confecções na fábrica Brianezi, que, aliás, ele vendia sapatos no começo, passando depois para a gigante e lendária Brianezi Indústria e Comércio de Brinquedos e Jogos.
Paraguai, Grécia, Náutico, Bonsucesso, Suíça (com números da Sportec) e São Bento.
Além do extinto Colorado-PR. Todas com lentes de celulóides antigas 4.0cm (40mm)