Relato de Kleber da Mooca - SP:
"Nasci em 1961 e nos anos 70 jogava botão com amigos da escola. Na maioria das vezes jogávamos no Estrelão. Depois de um tempo fiz um campo maior, de eucatex, onde disputamos alguns campeonatos. Voltando mais no tempo, o primeiro time que ganhei foi da série Crak´s da Pelota, da caixinha azul. Lembro-me que tive um Palmeiras (da série carinhas) e acho que um Atlético - MG. Mas na época os times eram feitos de celulóide, que disputávamos nas relojoarias. Usávamos o termo "celulóide" para qualquer botão feito a partir de 'lentes' de relógio, não importando se fosse de acrílico ou outro material. Aqueles amarelinhos mais velhos eram os melhores, pois normalmente tinham um formato que facilitava encobrir o goleiro no chute. O legal dos times, era que nenhum jogador era igual ao outro, portanto tinham características diferentes. Era como se cada jogador tivesse uma personalidade própria. Eu costumava montar os times com zagueiros maiores e mais altos e os atacantes menores que encobriam o goleiro. Este era feito de com caixa de fósforo, mas ao contrário da maioria que usava chumbo dentro, nossa turma usava arroz ou algo não tão pesado. A ideia era de que, quando uma bola fosse chutada com força na parte de cima do goleiro, ele caísse para trás, desviando a bolinha para linha de fundo, dando a impressão de uma bela defesa".
Seja bem-vindo ao blog "BOTÕES PARA SEMPRE", um espaço voltado para os praticantes do Futebol de Mesa que, assim como eu, coleciona antigas marcas de botões como Brianezi, CRAK´S, Crakes (Jucrake), Ki-Gol, Estrela, Curinga, Champion, Bolagol, Gulliver, Sportec, Canindé, Bola no Gool, Sonaplast, Jofer, Onze de Ouro, Ídolos do Futebol, SportBol etc. Compro ou aceito doações de botões ao acervo. Não faço avaliações de itens e nem publico anúncios de vendas.
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