Mais relíquias antigas que entraram: o querido 'Santinha', o glorioso Santa Cruz de Recife da primeira geração da saudosa Brianezi. Um amigo me disse quando viu este time: "Ricardo, é celulóide puro". Realmente. Foram as primeiras peças de acetato de celulóide importadas diretamente do Japão que Paulo Brianezi, fundador da marca, utilizava em sua saudosa fábrica. São os chamados 'Escudo e número', pintados sempre de uma cor só. Deslizam muito. Eu medi numa régua e o tamanho dos botões chegam a exatos 4.2mm; interessante notar que todos os modelos 'duas faixas' têm de 4.1mm a 4.2mm. Eram idênticos no tamanho. Estes botões do Santa Cruz estão do jeito que eu gosto: sem trincas ou quebras. As peças estão com marcas e sinais do tempo, bem 'amareladas', pois elas já possuem uma boa idade. São botões bem 'velhinhos', contudo eles dão um baile em exemplares feitos atualmente que não chegam nem ao 'pé' deste Santa Cruz. Todos os acessórios como o goleiro de pedra e uma palheta extremamente flexível com uma cor de 'nata' sensacional, com nuances cinzas. Palheta sem 'dentes', iguais às coloridas. Só que esta tem apenas duas cores. A cada dia a gente se surpreende com este mundo fantástico e interminável do botão. Ninguém sabe tudo o que foi feito neste universo. Todos os dias nós aprendemos. E viva a nostalgia e o resgate do passado! Abaixo, o blog publica pôsters históricos do time pernambucano, seus ídolos e camisas antigas.
Para terminar, fica aqui o registro de um autógrafo simplesmente HISTÓRICO que recebi em 1981, na visita que fiz com todo o elenco do Corinthians, na oportunidade quando era criança: Muito obrigado, Joãozinho, um dos maiores ídolos do Santinha em fins dos anos 70. Seu autógrafo nesta simples página de papel está reservada 'para sempre' em minha coleção.
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