Cucina, Calcio e Bottone!
Por Ricardo Bucci
Botões para Sempre teve a honra de entrevistar Sílvio Lancellotti. O
papo não poderia ser outro: o nosso amado futebol de botão. A bolinha, a
batedeira e os nossos botões, pequenos guerreiros em miniatura, sempre
estiveram presentes na vida do escritor, arquiteto, gastrônomo e jornalista. Conheci
o Mestre há dezessete anos atrás no extinto portal de cultura & gastronomia
‘Passaporte Brasil’. Naquela oportunidade a conversa descontraída foi envolta
sobre as massas italianas, como os tortellini de Bologna.
Agora o nosso amado esporte, isto é, o ‘velho’ futebol de botão esteve em pauta. Lancellotti teve a questão de logo enfatizar no começo da conversa: “Sou dos tempos dos botões com os distintivos marcados na prensa. Depois, fabriquei os meus próprios, a partir de fichas do 'Café Paraventi' e da loja 'Ás de Ouros'. Goleiros perpetrados com moldes de chumbo. Sem falar dos encomendados na Brianezi”.
Agora o nosso amado esporte, isto é, o ‘velho’ futebol de botão esteve em pauta. Lancellotti teve a questão de logo enfatizar no começo da conversa: “Sou dos tempos dos botões com os distintivos marcados na prensa. Depois, fabriquei os meus próprios, a partir de fichas do 'Café Paraventi' e da loja 'Ás de Ouros'. Goleiros perpetrados com moldes de chumbo. Sem falar dos encomendados na Brianezi”.
Voltemos ao túnel do tempo. Todos
que admiram a história do futebol devem recordar-se. No fim dos anos 80 era
tradição nas manhãs de domingo ligar a TV, especificamente na Band (na época
chamávamos de Canal 13 aqui em São Paulo) e assistir ao vivo o ‘Calcio’ (Campeonato
Italiano) durante o ‘Show do Esporte’, idealizado pelo saudoso Luciano do
Valle. Em meio à macarronada fantástica de minha nonna napolitana Maria
Casciello que fazia como ninguém suculentas pastas,
assistia as grandiosas transmissões esportivas capitaneadas por Sílvio Luiz na
narração. Os comentários eram estrepitosos. Regados com ‘pitadas’ gastronômicas
de Giovanni Bruno, o querido e inesquecível ‘Anarello’, o maior ícone
gastronômico que a cidade de São Paulo já teve e ele, Sílvio Lancellotti.
Lembro-me também perfeitamente que meu saudoso avô paterno Oswaldo Bucci pulava de
emoção quando seu querido Napoli fazia mais um gol: “Carecone”!, gritava meu nonno, apelido do craque brasileiro Careca na Itália.
O futebol italiano vivia um
momento glorioso, depois da conquista da Copa da Espanha de 1982. Era o mais
badalado do planeta. Grandes ‘squadras’ do Calcio desfilavam nos gramados.
Jamais podíamos esquecer do Napoli, paixão de Giovanni Bruno, de minha nonna e
de meu nonno Bucci. Maradona, Careca e Alemão deixavam os apaixonados
torcedores no estádio San Paolo literalmente 'malucos'. No Norte da ‘velha bota’,
uma expressão que, aliás, Lancellotti sempre gostou de usá-la, o trio de
holandeses do Milan (Rijkaard-Gullit-Van Basten) faziam a bola
rolar com mais genialidade. A Juventus de Turim ("La Vecchia Signora"), uma das maiores paixões de
Lancellotti, tinha gênios como Platini e Boniek que brilharam na Copa da Espanha.
Sem contar com o talento de Mancini, Cerezo e Vialli na Sampdoria. Ou dos
alemães Brehme, Matthaüs e Klinsmann na Internazionale. E de tantos
outros craques e esquadrões.
Lancellotti era ávido por
qualquer informação nas partidas do Calcio. Telefonava para a ‘bella’ Itália,
em busca das novidades. Isso, numa época em que não existia a Internet e as
ligações eram dificílimas. Assim ele conseguia chamar a atenção dos
telespectadores com minuciosas informações sobre os jogos, atletas e peripécias
do futebol italiano. Além de seu extenso conhecimento sobre as cidades e os
pratos típicos de cada região.
Seu filho mais velho, o Dado,
hoje um publicitário de renome, adorava o futebol de botão. “Nós montávamos
gigantescos campeonatos em nossa casa. E, para que tivéssemos um mínimo de
realidade, eu comecei a colecionar muitas publicações, principalmente da Itália.
Ficamos especialistas amadores do futebol internacional”, relembra. Quando
Luciano do Valle convidou-o a comentar o Calcio, em 1984, foi quase fácil, por
causa do extenso arquivo que seu filho e ele haviam conquistado.
Concebido em Palermo, na Ilha da
Sicília, mas que veio ao mundo na cidade de São Vicente/SP em 1944, Lancellotti
iniciou a sua carreira, nos dois ofícios (arquitetura e jornalismo),
simultaneamente, em 1968. Até 1977, projetou residências, edifícios de moradias
ou de escritórios, agências bancárias, instalações esportivas, escolas
públicas, mais de 200.000m2 de área construída. Então, já com passagens pelas
redações de Veja e de Vogue, aderiu ao time pioneiro de Mino Carta em Istoé,
como secretário de redação e como editor-chefe.
Lancellotti ajudou a fundar, ao
lado do ítalo-brasileiro, Mino Carta, a revista Veja. Em 1968, integrou a
equipe que fundou a revista, em uma época que certas opiniões sofriam com o
poder da censura. Ainda na mídia impressa, foi redator-chefe da Istoé, diretor
de redação da revista Vogue e colaborou com os maiores jornais da capital paulista,
o Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo.
Jornalista, Arquiteto e um exímio Gourmet
Abandonou a régua-T e se dedicou
exclusivamente à profissão de jornalista — e, inclusive, se especializou em
gastronomia. Na Folha e no Estadão, implantou, com sucesso, um estilo divertido
de escrever receitas e de analisar restaurantes. Apresentou, na TV Record, e em
outras emissoras, perto de 6.000 programas destinados à culinária.
No percurso, lançou dezenas de
livros entre culinária, romances e esportes. Honra ou Vendetta, por
exemplo, mereceu uma esplêndida adaptação de Lauro César Muniz, na Record, na
novela ‘Poder Paralelo’.
Mestre Lancellotti: "Em toda minha trajetória como jornalista, os seus brilhantes livros de culinária me serviram como fonte e pesquisa gastronômica dos pratos e, sobretudo, das massas italianas. Estão aqui PARA SEMPRE EM MINHA COLEÇÃO!", Um abraço fraterno, Ricardo Bucci
Ainda, lançou seis livros a respeito do Esporte, como o volumoso compêndio “Olimpíada – 100 Anos”, com a história integral dos Jogos, prova a prova, desde 1896. O jornalista e critico gastronômico carrega em sua bagagem sete Copas do Mundo e cinco Jogos Olímpicos, além de outras diversas experiências dentro e fora do país. São quase três décadas de dedicação ao futebol italiano. Além de cuidar dos comentários das partidas na Band, nos anos 80, passou também pela TV Manchete. No final de 2011, lançou Em Nome do Pai dos Burros, um romance polêmico e muito elogiado.
Ainda, lançou seis livros a respeito do Esporte, como o volumoso compêndio “Olimpíada – 100 Anos”, com a história integral dos Jogos, prova a prova, desde 1896. O jornalista e critico gastronômico carrega em sua bagagem sete Copas do Mundo e cinco Jogos Olímpicos, além de outras diversas experiências dentro e fora do país. São quase três décadas de dedicação ao futebol italiano. Além de cuidar dos comentários das partidas na Band, nos anos 80, passou também pela TV Manchete. No final de 2011, lançou Em Nome do Pai dos Burros, um romance polêmico e muito elogiado.
Coberturas de Copas do Mundo de Lancellotti
Em 2012, Lancellotti se despediu
dos canais ESPN no ar, durante a final da Copa da Itália entre Juventus e
Napoli. Na ocasião, ele anunciou que ganharia um blog no portal R7. O blog
“Copa & Cozinha” (link: http://esportes.r7.com/blogs/silvio-lancellotti/) é um site bem diferente do convencional. Ostenta seções
diversas — algumas renovadas diariamente; outras, semanalmente. Exibe frases
que coletou, fala sobre fatos pontuais, recorda experiências de Olimpíada e de
Mundiais de futebol, compartilha as suas experiências na culinária, aconselha
os mais jovens e ainda revela as suas predileções musicais.
Bom, agora vamos nos deliciar com a entrevista exclusiva do Mestre ao blog Botões para Sempre.
Bom, agora vamos nos deliciar com a entrevista exclusiva do Mestre ao blog Botões para Sempre.
Botões para Sempre: Foi o senhor
que influenciou seu filho, Dado Lancellotti, a gostar do futmesa? Caso positivo
como surgiu sua paixão e ‘veia’ botonística?
A minha paixão vem da infância, data dos anos 50, quando meus pais me
deram os primeiros times, ainda de plástico duro, os distintivos gravados por
pressão na superfície. Aliás, eram botões irregularíssimos. Não havia um igual
ao outro. Jogava com meu irmão, o saudoso Gigio, e com os meus pais, os
inesquecíveis Helena e Eduardo...
BPS: Fale um pouco sobre seus
primeiros botões. Qual foi o primeiro time (ou os dois primeiros que apareceram
em sua casa), como e quando conseguiu adquiri-los e com quem praticava o jogo.
Logo depois, com uns dez de idade, comecei a me interessar mais. Já
existiam botões melhor industrializados, aqueles em que círculos plásticos,
como lentes de contato, prendiam os distintivos – no caso, de papel. Jogava com
o Gigio, com parentes, vizinhos, colegas de escola. Eu tinha vários times do
Corinthians, o Gigio vários do Palmeiras. Um primo querido, o Adelino Pimentel,
era então muito mais avançado. Ele usava fichas de jogo, as distribuídas pelo ‘Café
Paraventi’ e as compradas na loja ‘Ás de Ouros’. Uma trabalheira deliciosa.
Lixávamos as fichas cuidadosamente, até que ficassem super-lisas. E ainda
fazíamos as quinas nas bordas, menos inclinadas para os zagueiros, médias para
os apoiadores, delicadíssimas para os atacantes, de modo que pudessem encobrir
os arqueiros. Que, aliás, nós também fazíamos com chumbinhos de peso de varas
de pescar. Colocávamos os chumbinhos num molde e daí martelávamos até que tudo
ficasse homogêneo. Com as fichas e os arqueiros de chumbinho eu criei um
esquadrão que ficou invicto por mais de duzentas partidas. Era lindo, de
escalação fictícia: Batman (azul escuro com uma figura do herói coladinha),
Napoleão (branco), Celestino (azul clarinho), Garrastazu (vermelho, muito
anterior ao general que virou presidente) e D’Orange (alaranjado); Clausewitz
(amarelo gema) e Lancelot (amarelo clarinho); Luzeiro (verde clarinho),
Mohammad (azul brilhante), Júpiter (rubro vivo) e Xixi (óbviamente, da cor do
próprio). Eu também produzi a minha própria mesa, de compensado que encerava
manualmente; as traves, as bolinhas etc.
BPS:
Li um artigo brilhante na Folha de SP, em 2010. Ali o senhor relata que
visitava a lojinha da saudosa Brianezi que ficava no bairro paulistano
do
Belenzinho. Quais são as maiores recordações que teve do local?
Quando o meu filho Dado tinha uns oito anos, começou a praticar
Futebol
no Esporte Clube Pinheiros. Atuava no time dirigido por um grande amigo
meu, o
Rubens Tavares Aidar, que mais tarde se tornaria Presidente do Tribunal
do
Trabalho no Estado. O Luís Felipe, filho do Rubinho e hoje meu advogado,
também
integrava o time. Numa festa de aniversário do Dado, o Luís Felipe
apareceu com
os primeiros Brianezi que o meu bambino teve, Corinthians, é claro.
Pacientemente eu datilografei os nomes dos atletas do Coringão, aquele
com
Sócrates e Palhinha, em tiras de papel autoadesivo, e colei nos botões.
Daí,
aconteceu uma explosão. Eu colecionava a revista “Guerin Sportivo”, da
Itália,
que costumava publicar páginas com miniaturas dos “scudetti”. Levava à
Brianezi
e encomendava botões do Calcio, do Futebol Argentino, do mundo todo,
enfim,
assim como botões das seleções que disputavam a Copa. Recordo que no
fundo da loja, num reduto escuro, aconteciam diversos campeonatos de
botão.
BPS: O senhor teve contato com os
proprietários da fábrica, inicialmente com Paulo Brianezi (in-memorian) -
fundador que registrou a fábrica em 1972 -, depois com o filho dele, Lúcio
Brianezi?
Muito contato. Ficamos bastante amigos. Frequentemente eu levava
a ele
sugestões de clubes que a Brianezi pudesse transformar em botões. O Dado
tem os
dele até hoje, armazenados e guardados cuidadosamente em sua coleção.
Creio que cerca de duzentos clubes e seleções diferentes, alguns
com uniformes que nós personalizávamos ao nosso jeito.
Brianezi do Cosmos da edição de Luxo em 50mm: coleção particular da família de Lancellotti
Botafogo/RJ no modelo 'duas faixas' da Brianezi do final dos anos 70
BPS: Comente sobre os lendários
botões Brianezi. O senhor ainda guarda-os em sua coleção? E qual foi o primeiro
time que o senhor comprou da fábrica.
Lendários, mesmo. Ficaram todos com o Dado e, hoje,
com o meu neto Dudu. O primeiro que eu encomendei à Brianezi foi um da Juve de
Turim.
Juventus de Turim e o querido Palermo: duas grandes paixões de Lancellotti
BPS: Quantos jogos de botões
aproximadamente o senhor possui. E qual é o mais antigo e que tem a sua maior
admiração.
Ainda guardo, apenas, aquele das fichas que eu mesmo produzia. Vai ser
cremado comigo (rs).
BPS: A Brianezi encerrou suas
atividades no final de 2001. O colecionismo neste segmento
ficou mais órfão com o fim da produção dos jogos?
Desafortunadamente os eletrônicos venceram essa batalha.
Artigo sobre Futebol de Botão na Folha, em 2010, escrito por Lancellotti
BPS: Quais eram suas maiores preferências no
universo do botão? Jogar com times nacionais, estrangeiros ou seleções?
Fazíamos campeonatos, de acordo com as épocas. Paulista, Brasileiro,
Italiano, Mundial e muitos outros.
BPS: O senhor é referência no país quando o assunto é Calcio italiano. Isso de certa forma teve alguma relação com o gosto de praticar o esporte?
BPS: O senhor é referência no país quando o assunto é Calcio italiano. Isso de certa forma teve alguma relação com o gosto de praticar o esporte?
A minha paixão pelos botões é muito anterior ao meu trabalho com o
Calcio, e com o Futebol do Mundo em geral. Quando eu comecei a colecionar
publicações internacionais sobre o Futebol, claro, de certo modo se reavivou o
meu gosto pelos botões.
BPS:
Na TV brasileira o senhor
ficou marcado por comentários esportivos que sempre eram ‘recheados’ de
curiosidades das cidades italianas, além dos pratos preferidos de
cada região. Gostaria que imaginasse que o Avellino Calcio, time que
tenho afeição pela minha descendência napolitana, entrasse em campo para
enfrentar outra agremiação. O que o senhor nos contaria de interessante
dessa ‘squadra’ que nos anos 80 apresentava em seus quadros os nossos
brasileiros
Juary e Dirceu?
Avellino, “vicino” a Napoli, região da Campânia. Estive lá. Talvez uns
55.000 habitantes. “Comune” fantástica cercada de montanhas. Tem vários museus
dedicados à Zoologia.
BPS: De onde veio a inspiração de
criar o termo ‘velha bota’?
Ah, não criei eu, não. (rs). Isso é coisa muito antiga.
BPS: Uma pessoa que me marcou
demais pela humildade e caráter foi meu saudoso amigo Giovanni Bruno. O senhor teve a honra de trabalhar ao lado dele
nas partidas. Qual foi a maior lembrança que teve do querido
‘Anarello’?
Ah, são infinitas...Na sua Cantina ‘Il Sogno di Anarello’, inclusive,
era normal que eu fizesse dueto com ele em canções napolitanas.
BPS: O futebol de
botão acabou ou ainda poderá ser amado PARA
SEMPRE?
Infelizmente, virou coisa de arqueólogo.
Poxa vida, que satisfação poder voltar a comentar nessa BÍBLIA DO FUTEBOL DE MESA !!!
ResponderExcluirE ainda mais ao ver o Grande Mestre Ricardo Bucci entrevistando outro Grande Mestre, o incrível Sílvio Lancellotti, um dos maiores conhecedores de futebol, culinária e tudo mais !!!
Adorei ler a entrevista, saber detalhes incríveis sobre os times criados com fichas de jogo, a escalação do time dele (adorei os nomes, bem legal !!!), e todos os detalhes sobre os times da Brianezzi, colocar os nomes de cada jogador datilografados nos botões, o nosso grande e saudoso Mestre Giovanni Bruno...enfim...
Como é bom poder relembrar tudo isso, Mestres RB, SL e GB (in memorian) !!! Voltei no meu tempo de garoto e adolescente, quando assistia as trasmissões do Campeonato Italiano no Show do Esporte da Rede Bandeirantes, com aquela equipe grandiosa da "dupla SS", Silvio Luiz e Silvio Lancellotti, com participações do Mestre Giovanni Bruno, onde além de assistirmos grandes clássicos da Velha Bota, aprendíamos demais sobre a História dos Clubes e das cidades italianas, tempo dos jogos de botão, das figurinhas dos chicletes Ping Pong, dos refrigerantes Crush e Gini, das TVs sem controle remoto e que só possuíam 7 canais no seletor (2, 4, 5, 7, 9, 11 e 13)...tempo que não volta mais infelizmente...ou que nem o Mestre SL disse no final da brilhante entrevista, "virou coisa de arqueólogo".
Parabéns pela maravilhosa entrevista, Mestre RB !!!
Vida longa ao incrível Silvio Lancellotti !!!
Todas as décadas tem coisas boas e ruins, mas aqueles anos 80 foram de mil maravilhas e do fantástico CALCIO. virou eternidade.
ExcluirEu que agradeço meu amigo Márcio!
ResponderExcluirSão pessoas que assim como vc enchem de orgulho o mercado do colecionismo. Suas palavras dão força para continuar o trabalho, sempre! abraço fraterno, Ricardo Bucci
lembro do Silvio na saudosa Band o canal do esporte
ResponderExcluirBelíssima entrevista. Também sou amante do futebol de botão. Parei de jogar devido a falta de companhia. Silvio Lancelotti explêndido. Quanto ao CALCIO minha paixão desde os anos 80.
ResponderExcluirQue nostalgia! Cheguei a acompanhar algumas transmissões da BAND com Silvio Luiz, Lancellotti e o saudoso Luciano do Vale. Os botões ainda perduram até hoje, com muitos brasileiros se dedicando à mania. Parabéns pela reportagem!
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