Estamos falando do querido Ferroviário Atlético Clube, o 'Tubarão da Barra do Ceará'. Fundado por operários ferroviários em 1933, o time é símbolo da democratização do futebol nacional e precursor do profissionalismo no futebol de seu belo Estado.
Quem não se lembra de Pacoti? Que depois tornou-se ídolo do Vasco da Gama. Ele teve duas passagens no Ferrim. A primeira de 1955 a 1958 e, a outra, no final de sua carreira, entre 1966-67, totalizando 78 jogos e 51 gols marcados com a camisa coral. Em 2013, seu nome foi escolhido na campanha 'time dos sonhos' e entrou definitivamente para a galeria dos maiores jogadores da história do futebol cearense. Mozart, o mais talentoso jogador em terras alencarinas, também vestiu a camisa gloriosa do Ferrão, por algumas oportunidades.
Pacoti foi homenageado na Arena Castelão com seus pés eternizados na Calçada da Fama. A obra sobre Pacoti será a segunda incursão literária do escritor Saraiva Jr. no futebol cearense, a primeira foi o livro sobre a carreira do craque Mozart, que foi companheiro de 'Pacote', como é carinhosamente chamado, no ano de 1966.
Homenagem de Botões para Sempre ao saudoso senhor Valdemar Caracas, um dos fundadores do querido FAC
Botões para Sempre apresenta:
Ferroviário - CE
Brianezi
Modelo: Duas faixas
Período: 1977-86
Material: celulóides importados
O escudo do clube
É formado por um triângulo isósceles branco, invertido, com base maior elevada por um retângulo com altura igual à metade da lateral do referido triângulo. Dentro dessa parte alongada encontra-se outro retângulo, de cor preta, com as iniciais FAC em branco. No interior do triângulo uma faixa branca de largura igual a um quarto da lateral menor com dois triângulos escalenos, um vermelho à esquerda e outro, preto, à direita. As duas estrelas douradas, introduzidas no escudo, representam a conquista do Bicampeonato cearense em 1994 e 1995.
O Ferroviário já participou por 06 vezes da Série A do Campeonato Brasileiro, sendo a última delas em 1984, quando terminou em 33º. Seu melhor resultado foi o 27º lugar em 1981. Ganhou 09 vezes o estadual cearense.
Assim chamada por ser a categoria de base do futebol local que mais revelou jogadores para o futebol nacional, dentre eles: Pacoti, Jardel, Mirandinha, Jorge Veras, Mazinho Loyola, Mota entre outros. Para se ter uma ideia da grande capacidade de revelar talentos, o Internacional/RS, campeão da Copa Libertadores da América de 2006 e do Mundial de Clubes do mesmo ano, teve três deles egressos diretamente das categorias de base do Ferrim: Iarley, que brilhou também no Paysandu, Márcio Mossoró e Ediglê.
Na 'Calçada da Fama', no estádio Castelão
Mirandinha, Nando e Pacoti
Mirandinha com o jornalista Milton Neves
MIRANDINHA: O BRASILEIRO ANCESTRAL DO FUTEBOL INGLÊS QUE FOI CRIADO NO FERROVIÁRIO
Antes da revolução vivida com a criação de uma Nova Liga Inglesa, Mirandinha foi o 'ancestral'. O primeiro a atuar na elite do futebol inglês e o único do período pré-Premier League, vestindo a camisa do Newcastle, entre 1987 a 1989. Até hoje, o cearense carrega consigo o carinho dos apaixonados torcedores dos Magpies.
Meio campista Jacinto, um dos ídolos, ao lado do treinador Lúcidio Pontes, 1978 1979
1968
1953
1974
1988: timaço campeão cearense com Marcelo Veiga (hoje, treinador de futebol)
1980
Jorge Veras: craque criado no Ferrão
1985 com Luisinho das Arábias, ídolo eterno do Fortaleza. O saudoso jogador é o antepenúltimo agachado.
1970 com Louro, outro ídolo do Fortaleza Esporte Clube. O saudoso lateral eleito pela Placar como Bola de Prata em 1974 encontra-se na foto o último em pé.
1975
1965
1977: belo uniforme
Mazinho Loyola: ídolo coral revelado na Vila Olímpica, campeão de 1988
Depois de muito tempo, foi revelado o time de coração do saudoso Chico Anysio, o maior humorista que este país já teve e que adorava o Futebol de Botão. Era o Ferrim
Curiosamente, seu pai, foi presidente do rival Ceará Sporting no começo do século XX.
Curiosamente, seu pai, foi presidente do rival Ceará Sporting no começo do século XX.
O padroeiro do Ferrim é São José, desde das décadas de 70 e 80, depois que o clube teve sua sede administrativa e alojamentos construídos e uma estátua do santo foi colocada no local para iluminar os atletas residentes na Vila Olímpica Elzir Cabral ( a sede do Ferrão), foto abaixo.
Agradecimento: fonte de fotos do site Almanaque do Ferrão.
Agradecimento: fonte de fotos do site Almanaque do Ferrão.
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